Algumas considerações
* Eu não estive presente na coletiva, por esse motivo, coloquei o relato de outros aqui. Faria da mesma forma se tivesse ocorrido comigo;
* Como viram, fui procurar o outro lado e publiquei também a resposta da assessoria;
* Os jornalistas trabalham e muito, da mesma forma faz o assessor. Esse segundo, se bobear e tenho quase certeza, rala muito mais. Alguém criticou que os profissionais de redação não tinham o que fazer e por isso ficaram o dia inteiro comentando. Não deixa de ser uma atitude infantil. A proposta do blog é gerar a discussão e promover a harmonia entre redação e assessoria, falar sobre a profissão e seus meandros, não detonar um ou outro, mas estimular a melhoria dessa interação. Hoje um não vive sem o trabalho do outro. O objetivo é mostrar alguns fatos que incomodam as redações e vice-versa, como já coloquei queixas e críticas de assessoras e sei que existem jornalistas bem arrogantes e prepotentes (aliás, bastante). O espaço é livre e o que quero é exatamente isso que aconteceu, impulsionar a discussão, encontrar falhas para que possamos corrigir - dos dois lados;
* Já trabalhei em assessoria e conheço os trâmites. Criei o blog exatamente para mostrar que alguns processos e procedimentos não deveriam fazer parte da rotina das agências. Não concordo com uma série de atitudes, assim como não concordo com uma série de ações e comportamentos das redações;
* Além disso, estaria disposto a voltar para assessoria. Nunca me neguei a trabalhar em uma a não ser por questões salariais, ou seja, para que eu saia daqui, a proposta precisa ser interessante e compensadora. Pagando bem, vou embora;
* Não tenho essa de ego, ao contrário. Quem me conhece sabe que sou “lixão” e não me recordo, em hipóteses alguma, de ter tratado algum assessor mal. Mesmo que esse já tenha pisado na bola comigo – e isso já aconteceu diversas vezes. Nem por isso também deixei de atendê-lo ou de trabalhar com informações sobre a empresa para a qual ele presta serviços;
* Como disse minha amiga Ceila, a diferenciação acontece e vai continuar acontecendo, ninguém é ingênuo de achar que não. Por essa razão estamos comentando e colocando pontos de vista. Porque não concordamos com essa atitude. É falta de visão de boa parte das empresas, de seus executivos e das assessorias – que deveriam sugerir e tentar mostrar que o atendimento e a oferta de informações deveria ser igual para todos. Mas o jogo ainda é esse e as discussões estão aí para tentar mudar. Conheço assessores que atendem todo e qualquer jornalista, independente do veículo, da mesma forma. Porém, posso contá-los nos dedos.
* Bem, estou enroladão hoje com algumas entrevistas. Continuem a discussão. Caso eu lembre de mais alguma coisa, volto a publicar aqui.
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