Nosssssssssa (com sibilo)

Costumo ocultar os nomes das empresas e pessoas, mas nesse caso não há como. Recebi da Roberta, que trabalha aqui comigo, uma ótima. Ela me passou o release de um evento de uma consultoria de recursos humanos chamada Mariaca & Associates. Porém, vejam como veio o "From" do correio eletrônico.

----- Original Message -----
From: Marica & Associates
To: Roberta
Sent: Friday, April 30, 2004 2:08 PM
Subject: O que os profissionais querem do novo empregador?

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Pérola de Tecnologia da Informação

Detonator comes again (rarurrê rarurôôô), na condição de acionista minoritário do Pérolas. Bom, pra quem não é do ramo - o que, obviamente, não se aplica ao proprietário desta magnânima casa internética -, os releases de TI são sempre divertidíssimos. É sempre aquela coisa tipo "MRGDDGR implanta sistema de gestão JFHDTVDY em software VFHDXCDVYM". Comentários em negrito.

Olha esse exemplo:

ENCONTRO DE USUÁRIOS RVS Xxxx

Xxxx reúne usuários brasileiros do rvs (Como assim? Encontro de Jedys???)

No evento, que será realizado em parceria com a Jade (ah, parceria com a Jade, aquela da novela?) representante exclusiva do produto no Brasil, serão apresentados cases de sucesso e as novas funcionalidades do produto

Agora, olha esse trecho

Transferência segura e acessível para os pequenos

FTP seguro de menor TCO do mercado (deve ser uma puta vantagem ser o FTP seguro de menor TCO do mercado, isso cabe em qualquer matéria), o rvs é uma ferramenta que se aplica a transações comerciais via Internet (business-to-business) e de EDI (Electronic Data Interchange), hoje com mais de três mil usuários em diversos países, dos quais 200, em oitenta empresas, apenas no Brasil.

Entre outras funcionalidades, já oferecidas pelo produto, destacam-se a capacidade de compactação, por conta do componente Compression; baseado em algoritmo GZIP® e a segurança na transmissão dos dados, graças ao Security, sistema de criptografia com chaves assimétricas de até 2048 bits (meu, esse trecho nem o dono da empresa, o Sr. Retorno de Jedy, deve ter entendido. O assessor deve ter dado um CTR C + CTR V no manual desse treco pra pôr no release); e, ainda, a compatibilidade total com as diversas plataformas (MVS-OS/390-z/OS, UNIX, NT e Linux), bem como com os principais protocolos de comunicação (TCP/IP, X.25, SNA, BSC, LU6.2 e FTP), enumera o diretor da Jade Solutions. Além disso, a versão para o ambiente Web, o rvsWEB®, atende, inclusive pequenos fornecedores, filiais, parceiros de negócios que, por algum motivo, ainda não puderam implementar sistema de EDI convencional.

Valeu Detonator!!! Aliás, vamos marcar uma cerveja e chamar também o Coração Melão!
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De mão em mão

Veja que ping-pong fizeram com a a jornalista que trabalha aqui comigo na redação.

A primeira ligação de hoje foi de uma assessora de imprensa. Depois de falar sobre uma empresa "que é a cara da revista", ela me passa para outra assessora, responsável por outra conta. Mais um monte de "novidades" sobre uma "inovação que tem tudo a ver com a revista" e, quando eu estava pronta para desligar, ela me bombardeia com outra empresa que tem o mesmo perfil. Foram simplesmente três contas com a "mesma cara" (plagiando o vocabulário usado no telefonema) em menos de dez minutos. Se alguma das informações interessou, ela simplesmente se perdeu no meio da avalanche de dados que foi o telefonema.

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Exclusividade coletiva

Dia desses uma jornalista que trabalha comigo foi designada por nosso editor para cobrir a chegada de um “guru” indiano ao Brasil. Confirmadas as informações, entrevista agendada. Porém, quando ela falou com o assessor de uma empresa ligada à vinda do gringo, a frase dele foi uma das melhores que já ouvi nos últimos anos. “Olha, a entrevista é exclusiva só para as publicações de tecnologia”. Hã???? Confesso que estou até agora tentando entender essa exclusividade coletiva.

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O velho golpe do “eu mandei para todos ao mesmo tempo”

A prática virou rotina. Clóbvio que acompanho a concorrência o dia inteiro, até por trabalhar com on-line. Então, recebo um e-mail de uma assessoria X ou Y com determinado material. Vou olhar nos sites que competem com o que trabalho e “pimba”, já está lá o material. Algumas vezes a notícia já foi publicada na concorrência no dia anterior. Educadamente respondo ao assessor dizendo que o material é velho e não pretendo usar já que ele deu prioridade a outro veículo. A resposta é sempre sonora: “Soltamos o material para todos ao mesmo tempo”. Tecnologia, web, e-mail, tudo isso é muito suscetível a problemas. Mas, sinceramente, para cima de mim? Então, povo das assessorias, assumam que deram prioridade para veículo X ou Y, digam que a próxima pode ser exclusiva minha, mas não inventem desculpas esfarrapadas como essa.

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Exemplo de sugestão de pauta, ou não

Recebi essa hoje. Fresquinha. Poucas vezes vi uma sugestão de pauta tão objetiva e sem informação. Diria até alegre.

Olá pessoal,
Redação

Vamos fazer uma matéria/entrevista com a XXXX Xxxxx Xxxxx?
A agência tem muita novidade para contar.

Na XXXX pode falar com o Yyyyy Yyyyy - Diretor de Operações
yyyyyy@xxxx.com.br - Telefone: (11) 1234-5678

Grato, fico à disposição e um abraço,
Zzzzzz

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Essa é para mandar o assessor para o espaço

Pois é, meu caro...o problema é que tão acabando as pérolas - tenhamos confiança na capacidade dos coleguinhas de produzir novas genialidades. Talvez o problema seja o fato de que tem muita gente boa desempregada e, aí, a qualidade das AIs vai melhorando. Bom, como eu disse, eu e um colega tínhamos um vasto estoque, mas apaguei a maioria. Ainda assim, sobraram algumas. Essa não dá para omitir o nome da empresa, por motivos óbvios, mas é ótima. Aliás, nem eu sabia que tinha tantas pérolas... (comentários em itálico)

Veja que assessor espaçoso:

ESPAÇO FECHADO ABRE ESPAÇO
(E esse release nunca vai conquistar espaço num jornal)

Espaço Fechado aposta no potencial de vendas e se expande

Especializada em relógios com apelo de moda, a grife Espaço Fechado se abre para um novo horizonte através de franchising (esse trecho é poético...lembra até aquela música do RR...além do horizonte existe um lugar....). A empresa, que cresceu rapidamente, graças à grande agilidade e afinidades com um público consumidor antenado, inicia este novo modo de fazer negócios com excelente receptividade.

Agora repare no texto "descolado"...

“O interessante, explica Percival Oliveira, responsável pelo projeto, é que linhas como a infantil, que tinham penetração pequena (é lógico que as linhas infantis têm penetração pequena. Michael Jackson que o diga...), estão sendo vendidas quase na mesma proporção que os masculinos e femininos, carros-chefe da empresa”, sinalizando o sucesso de vendas e a sintonia com o público, cada vez mais exigente e informado. Isso é muito inovador, a citação da fonte vai dentro dos parênteses...

Ponto para a Espaço Fechado e ponto para os clientes, que já tem o endereço certo onde encontrar seus acessórios, indispensáveis no guarda-roupa dos descolados!

Colaboração de Detonator Massacration - em breve você vira "colunista" do Pérolas. Valeu pela força!
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Vamos enaltecer também - 2

Dia desses citei que devemos elogiar também o trabalho de algumas empresas que se preocupam com suas páginas na web – veja em “Vamos enaltecer também”. Quero passar um outro exemplo de como isso é bem feito. Veja a página da Módulo Security e responda se não estou falando a verdade? Muito bem feita. Espero não estar errado, mas há uma pessoa que cuida exclusivamente do conteúdo do portal.

Caso você conheça algum outro site de empresa tão bem feito quanto esses dois, escreva, colabore, envie, dê sua dica também. Afinal, não é só para dar paulada nas assessorias ou departamento de comunicação das empresas.
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Para você estar passando adiante

Não sei se o autor procede. É ótimo.

Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunicação moderna , o Gerundismo.
Você pode também estar passando por fax, estar passando pelo correio ou estar enviando pela internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo estar mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.
Sinta-se livre papra estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoa infectadas por estar epidemia de transmissão oral. Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.
Nós Temos que estar unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho.
Sinceramente nossa paciência está estando a ponto de estar estourando. O próximo "Eu vou estar transferindo a sua ligação" que eu vá estar ouvindo pode estar provocando alguma reação violenta da minha parte. Eu não vou estar me responsabilizando pelos meus atos. As pessoas precisam estar entendendo a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando na linguagem do dia-a-dia.
Tudo começou a estar acontecendo quando alguém precisou estar traduzindo manuais de atendimento por tlemarketing. Daí a estar pensando que "We'll be sending it tomorrow" possa estar tendo o mesmo significado que "Nós vamos estar mandando isso amanhã" acabou por estar sendo só um passo. Pouco a pouco a coisa deixou de estar acontecendo apenas no âmbito dos atendentes de telemarketing para estar ganhando os escritórios. Todo mundo passou a estar marcando reuniões, e estar considerando pedidos e a estar retornando ligações. A gravidade da situaçõa só começou a estar se evidenciando quando o dialógo mais coloquial demonstrou estar sendo invadido inapelavelmente pelo gerundismo.
A primeira pessoa que inventou de estar falando "e vou tá pensando no seu caso" sem querer acabou por estar escancarando uma porta para essa infelicidade lingüística estar se instalando nas ruas e estar entrando em nossas vidas.
Você certamente já deve ter ouvido coisas como "O que cê vai tá fazendo domingo?", ou "Quando que cê vai tá viajando pra praia?", ou "Me espera, que eu vou tá ligando assim que eu chgar em casa". Deus, o que a gente pode tá fazendo pra que as pessoa tejam entendendo o que esse negócio pode tá provocando no cérebro das novas gerações?
A única solução vai estar sendo submeter o gerundismo à mesma campanha de desmoralização à qual precisaram estar sendo expostos seus coleguinhas contagiosos, omo o "a nível de", "enquanto", o "pra se ter uma idéia" e outros menos votados. A nível de linguagem, enquanto pessoa, o que você acha de tá insistindo em tá falando desse jeito?

Ricardo Freire - Jornal da Tarde 16/02/2002
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Mais eco

Nem comento mais esse tipo de vacilo.

A Xxxx, empresa global de serviços que oferece avançadas soluções de dados, mobilidade e voz, promove, em conjunto com a Yyyyyy Enterprise, promove Road Show em várias cidades brasileiras. O evento apresentará as novas facilidades do PABX IP da Yyyyyy Enterprise, MD110 e de uma nova família de telefones Digitais e IP de mesa ...

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Ãh???

Será que alguém consegue me explicar melhor esse parágrafo que recebi de um release?

Fulana de tal conta que gerenciar uma concessionária dentro de um shopping é diferente, pois existe uma dificuldade maior em se distinguir as pessoas que estão apenas passeando daquelas que entram na loja para comprar, mas a fidelização ocorre de forma mais fácil, por causa das facilidades oferecidas, por estar dentro do shopping.

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Língua prresa

A Xxxxx Xxxx International liberou a comercialização do novo Pacote de Produtividade para Xxxx, um conjunto abrangente e escalável de produtos que permite às empresas reduzirem a distribuição de aplicações e os custos administrativos e alcancem níveis de serviços mais elevados, melhorrando o desempenho e ampliando a produtividade em bancos de dados Xxxx.

1) Escalável - deve ser a próxima a entrar no "Dissionáriu do Executivês". Eles adoram essa palavra.
2) Será que o (a) asssessor (a) tem a língua prresa? Igual ao cara da propaganda da Schin?

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Atualizada ao extremo

Segundo a nossa colaboradora oficial, não é preciso trabalhar na área de moda para saber que os desfiles das coleções outono/inverno já passaram. Sem contar que já estamos no outono.

Título do release: Xxxxxx Shopping adianta as novas tendências para o outono/inverno 2004

Colaboração de Bobie
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Mais uma do governo

"...Segundo Palocci, entretanto, o aumento do desemprego deve-se ao crescimento da procura por uma vaga."

Fonte: Palocci admite que governo não conseguiu enfrentar desemprego

Desse jeito, mereceria destaque também, aquela descoberta de um famoso cientista português: "A calvície é provocada pela queda dos cabelos"


Colaboração de Jose Marcio
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Suguei o conteúdo

Esse artigo está disponível no site do Comunique-se. Achei interessante.


O release ficou anacrônico

Fernando Cibelli de Castro (*)

Exerço o jornalismo há 15 anos e passei por diversas funções de redação, incluindo pauta e coordenação de produção e reportagem, em veículos de comunicação do sul e centro do país. Para mim, os releases, quando revelavam fato noticioso, serviam de subsídio. Nunca transformava um release em matéria, ou copiava, mas se o tema era interessante, principalmente em TV, quando poderia gerar uma imagem de impacto, a gente aproveitava a informação inicial e enriquecia com adendos, contrapontos até chegar ao material jornalístico correto. O que acontece agora é que de fato as faculdades de jornalismo estão colocando centenas de profissionais no mercado do país a cada ano. Não há mais espaço nas redações para absorver essa mão-de-obra, para que os coleguinhas da nova geração possam saber se têm mais aptidão para a rotina diária do jornalismo de informação geral ou para a atividade de divulgadores de empresas públicas e privadas, ongs etc.

Os recém-formados começam em assessorias, o que é terrível porque muitas vezes são obrigados a aprenderem sozinhos, sem a presença dos mais experientes, criando vícios e erros os quais jamais serão corrigidos. Eu vivo uma contradição que é o fato de continuar repórter porque o foco da minha agência de comunicação é a produção de notícias e ao mesmo tempo aceitar ações de assessoria, embora as revistas para as quais escrevo sejam de áreas diferentes dos assessorados, não existindo conflito de interesses.

Particularmente, não gosto das assessorias de imprensa clássicas. Só aceito prestar esse serviço embutido em projetos amplos de comunicação que englobem produção de veículos impressos ou eletrônicos, ações estratégicas de comunicação com objetivos de curto, médio e longo prazo. Infelizmente, a assessoria de imprensa ainda é encarada por clientes e prospects como uma maneira mais barata de divulgar produtos que deveriam ser objetos da publicidade. Pior ainda é que boa parte dos jornalistas que operam nesta área aceita esse jogo e acaba estimulando a situação. Esse é um motivo que ajudou a vulgarizar o release.

Eu particularmente não trabalho mais com esse tipo de instrumento. Quando entendo que existe algum fato relacionado com o cliente capaz de gerar notícia, prefiro ligar para pauteiros, editores ou colunistas, propondo uma nota, uma notícia, ou se for o caso, uma reportagem mais trabalhada. É preferível uma nota de coluna bem escrita num veículo adequado ao assunto do que uma montanha de textos iguais, veiculados sem critério e lidos muitas vezes por públicos inadequados. É a questão de priorizar a qualidade em detrimento da quantidade. O release em si ficou anacrônico.

(*) Jornalista
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É verdade

Essa aconteceu na minha frente, na semana passada. Um editor de uma grande revista da área de tecnologia estava em uma coletiva comigo. Quando acabou, saímos do restaurante e ele pegou seu celular e viu que tinha um recado. Uma assessora, que ele não disse o nome nem de onde, deixou uma mensagem muito grossa, dizendo que o executivo da empresa que ela atende teria esperado MEIA HORA pelo repórter da revista, que não apareceu SÓ PORQUE FOI ASSALTADO.
Agora imagina se nós reclamassemos todas as vezes que eles (assessores) e os "executivos coitadinhos" nos deixam esperando para começar a coletiva por mais de uma hora, como ocorre geralmente. O cara (assaltado) ainda teve o trabalho de avisar a infeliz sobre a falta...
Incrível, não?

Enviado por Bobie
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Detonator "detona" mais uma

Esse título deveria entrar para a seção "Mais uma de títulos". hehehehehehe...
Enviada por Detonator Masscration, segue mais uma pérola do fundo do baú - todos são casos verídicos. Veja que surto de genialidade. Comentários do remetente em negrito.

O mercado de produtos diet e light é gordo! (genial!!!! merece o troféu criatividade peso pesado!!!!)
Empresas de alimentos especiais para dietas engordam seus ganhos (de novo!!! Com esse cara, não há regime de boas idéias !!!!)

O setor de alimentos dietéticos e lights cresce substancialmente a cada ano. Segundo a xxxx, o setor faturou, no ano passado, xxx e teve um crescimento de xx. Ainda em comparação com xxx, as vendas de refrigerantes dietéticos aumentaram em xxx e o de derivados de leite, como iogurtes diets e lights, xx%.

Valeu Detonator
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Do pó ao pó

Como vai? Meu nome é Ana Cristina , sou jornalista e gostei muito do seu blog. Aí vai minha contribuição para as pérolas. Outro dia, uma assessora de imprensa de uma empreendedora imobiliária escreveu no release casas germinadas (sic)!! Será que são casas que brotam da terra?!

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Mais colaboração

Parabéns pela iniciativa, Edu
Trabalho na grande imprensa e, juntamente com um colega, cheguei a montar um vasto arquivo de pérolas, que poderia ajudar seu site. Uma pena que foi praticamente todo apagado, pois não tínhamos com quem compartilhar tanto conhecimento. Eis o que restou (esse que segue foi mandado ao meu camarada).
O que tá em negrito e sublinhado são meus comentários pertinentes:

Oiê, Tudo Bom? (Oiiiieeee Amiiigaaa)
Queria muito deixar meus clientes à disposição para fazer produção, só estou mandando este email para te lembrar um pouco dos meus lindos , chiquérrimos e poderosos clientes. (nóóóffaaaa!!!!! poderosa, não????) Podemos fazer o que for necessário para fotos.

Beijos

XXXX
XXX: Grife de cama, mesa e banho de luxo. A proprietária XXX é também personal home stylist. (Personal home stylist??? Ah, agora entendi...)
XXXX: Loja de objetos de decoração e presentes inusitadose e exclusivos. proprietária XXXX é também consultora e decoradora de mesas.
XXXX: Loja de luminárias. Elabora projetos exclusivo (olha só, gente poderosa também comete erro de concordância) e personalizado lumino-técnicos e comercializa o que há de mais moderno e inovador neste setor. Proprietária: XXX.
XXXXX: Loja de móveis modernos com design de XXX.

AI Chiquérrima

Só pra constar, cobrimos mercado financeiro.
Colaboração de Detonator Massacration - é, aquele mesmo, o vocalista da melhor banda de heavy metal

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Discussão

Legal o seu site, acabei de conhecê-lo a partir do seu 'merchandising' no comentário do Comunique-se. Aliás, essa pesquisa não trouxe mesmo nenhuma novidade, creio que esse deveria ser o lead da matéria - " Nada de novo..."

Trabalho com distribuição de releases online e tenho alguns cases de alta interoperabilidade que poderão atender à demanda do blog e alavancar sua audiência, agregando valor ao veículo. Vou estar elencando alguns, verdadeiro estado da arte da perniciosidade vocabular.
Não me lembro o que os caras faziam antigamente em seminários e congressos, mas agora, certamente, o clima nesses eventos tende à violência, porque os releases que recebo sempre trazem no título que os participantes vão DISCUTIR isso ou aquilo. Fico imaginando como deve estar acontecendo bate-boca por aí nesses encontros. Tudo hoje é uma discussão generalizada. Alguns são mais profundos e insistem que "seminário em Brasília vai discutir". Gente!? Seminário discute, pensa?

Outra coisa que me faz pensar duas vezes antes de optar por jogar no lixo ou publicar um release é o famoso "defende". Fulano DEFENDE que a mandioca deve ser cozida, sicrano defende o posicionamento correto do boné, enfim, se tem tanta gente defendendo, é por que estão atacando. Não sei quem, mas talvez sejam aqueles caras que ficam discutindo nos seminários. Seminário que discute e fonte que defende não dá para aturar, vai pro lixo.

Finalmente, uma pergunta. Faz muito, muito tempo que deixei as salas da universidade, então pode ser que as coisas tenham mudado e peço a quem souber o motivo para me explicar: por que as matérias hoje em dia têm duas e até três linhas inteiras de título? Se bobear, o cara conta a história toda no título, nem precisa corpo para a matéria. Será falta de talento (ou de paciência) para elaborar um título conciso e eficiente? Aceito esclarecimento...

Colaboração de Hugo Tavares Lima

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Como as redações enxergam as assessorias

Uma pesquisa realizada pelo Comunique-se, e que também respondi, mostra como está o relacionamento. Veja abaixo:

Assessores são avaliados por jornalistas

Da Redação

Na opinião dos profissionais que trabalham em redações, os assessores de imprensa não são parceiros porque se comprometem com os interesses de seus clientes. Pelo menos é o que mostra a pesquisa “As assessorias na visão dos jornalistas”, realizada pelo segundo ano consecutivo, pelo Comunique-se, entre os dias 05 e 12/04. A idéia do portal é oferecer subsídios para que os profissionais de comunicação empresarial reavaliem as impressões negativas que transmitem ao público-alvo de suas ações e também conheçam os aspectos positivos.

Nesta pesquisa foram ouvidos 1261 jornalistas. Deste total, apenas 16,1% acham que as assessorias atuam como elo entre as empresas e a imprensa. Embora a maioria considere que os assessores conheçam bem o assunto que divulgam, os entrevistados criticaram algumas características do trabalho do assessor, como a qualidade do material que chega às redações e também o funcionamento da imprensa. Entre os principais erros cometidos pelas assessorias estão ligações em dias de fechamento ou em horários inadequados.

Para os entrevistados, a maioria dos releases não é útil para a produção diária. Eles contam que costumam receber material que não interessa à editoria que cobrem (23,7%) ou ao veículo em que trabalham (22,9%). Para 38%, as sugestões de pauta são interessantes, dentro do foco da editoria e do veículo em que atuam. O perfil considerado exemplar dos assessores é daqueles que sugerem pautas e ajudam a conseguir ganchos e personagens para as matérias.

Segundo os jornalistas ouvidos, 50 a 75% das mensagens recebidas diariamente vêm de assessorias, mas apenas 25% delas são lidas. O que leva os jornalistas a abrirem os e-mails é, na seguinte ordem, título da mensagem; nome do cliente da assessoria no remetente da mensagem; mensagem personalizada; nome da empresa de assessoria no remetente da mensagem; nome do assessor no remetente da mensagem; follow up realizado pela assessoria.

Oitenta e cinco por cento dos jornalistas disseram que, para tentar falar com um entrevistado, recorrem à sua assessoria de imprensa. Quanto às coletivas de imprensa online, 84% deles aceitam o convite para participar quando o tema é relevante para a editoria que cobrem.

Para ler a pesquisa na íntegra clique aqui.

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Vamos morrer de fome

Não bastasse a situação precária em que muitos jornalistas estão vivendo – com os salários astronômicos (tsc), empregos sobrando, etc – os assessores de algumas empresas querem mesmo é que eles morram de fome de uma vez. Dia desses a Ticiana, que trabalha aqui comigo, estava revoltada. Ela foi para uma coletiva marcada às 12h, que acabou às 13h30 e não teve almoço. Ou seja, ela foi almoçar já passava de 14h. Pô pessoal, tudo bem, acham que a gente vive na mamata, jabazinho, almocinho em restaurante chique, etc. Mas se marcam uma coletiva de imprensa nesse horário, pelo menos o famoso brunch pra enganar o estômago!!! Ou, então, a empresa não tem grana para bancar o almoço, marque a coletiva para as 10h ou depois das 14h. Ninguém é de ferro. Não? Acha que jornalista de redação vive na mamata? Concorda comigo? Então escreva, clique aqui.

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Arquivos

Pessoal, como o site estava simplesmente ridículo, parecendo uma tripa de textos, eu resolvi aderir ao esquema de arquivo de material – que particularmente não gosto. Portanto, para acessar o material antigo já publicado, dê uma olhadinha nos links aí ao lado, ficou mais organizado, não? Como não sou programador e nem pretendo, o negócio vai continuar tosco mesmo, esquema de blog total e simples. Porém, continuará alfinetando as asneiras da imprensa e das assessorias. Então, colaborem, enviem suas sugestões, opiniões, dúvidas, críticas, escrevam qualquer coisa. Para visualizarem como está a visitação, cliquem no ícone aí também do lado esquerdo chamado “Site Meter”.

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Só para não perder

Com reduzi o espaço e número de posts na página principal do Pérolas, estou republicando essas três colocações novamente só para não perdê-las no espaço.

Venda perversa

Por enquanto não pretendo citar nomes. Mas outro dia fiquei muito furioso. Recebi um convite para uma entrevista com o presidente de uma empresa portuguesa de soluções e serviços para o mercado de call/contact center (ou atendimento ao cliente). Eu, na minha santa inocência, crente que seria uma exclusiva. Quando cheguei na empresa, sentei ao lado de outros quatro jornalistas que estavam lá pelo mesmo motivo. E o assessor ainda na maior cara de pau nem falou sobre o assunto. Só depois eu descobri que ele adora fazer esse tipo de coisa e outros coleguinhas, inclusive da redação onde trabalho, já caíram no mesmo conto do “otário”.
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Enquanto isso, no telefone...

O pessoal de redação está habituado a ouvir uma frase bem comum dos assessores de imprensa quando estes não têm nenhuma resposta concreta para a solicitação. "Olha, infelizmente não tenho nenhuma posição para dar". Juro que até hoje eu me contenho para não soltar outra pérola para o outro lado da linha. "Pode ser de quatro mesmo minha filha". Não seria interessante? Qual seria a reação do "agente de comunicação empresarial" - ih, como diria o José Simão, Tucanaram o assessor de imprensa.
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Confirmação...

Tem uma coisa que assessor de imprensa adora fazer, porém, irrita qualquer ser, não necessariamente um jornalista de redação. Trata-se da confirmação de recebimento de e-mail. AAAARGH!!! Como isso irrita. O pessoal ainda não percebeu que: a) o barulhinho e o quadro que aparecem quando clicamos no e-mail irrita muito, especialmente quando isso acontece seguidamente; b) que dificilmente um jornalista confirma o recebimento; c) isso não vai fazer diferença nenhuma para a publicação ou não do material. Acordem, acabem com isso!!!!
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Vamos enaltecer também – sala de imprensa

Pérolas não é só escracho. Escrevo hoje para fazer uma crítica, mas mostro um bom exemplo a ser seguido. Quem trabalha com on-line passa o tempo todo de olho na concorrência, atrás de material mais exclusivo para sair da mesmice diária, do “gillette press” e, portanto, costuma também visitar sites como Maxpress e das próprias empresas. Mas, claro, o último release publicado na área do site das companhias dedicada à imprensa é de junho de 2002. Sei que isso foge um pouco ao controle das assessorias de imprensa, mas fiquem de olho, evitem deixá-los totalmente desatualizados, avisem seus clientes. Querem um modelo? Então acessem a sala de imprensa da Cisco.
Conhecem algo do gênero? Um portal de informações da empresa dedicadas à imprensa tão bom? Então indique, clique aqui.

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Sobre o maledeto follow

Essa foi a manifestação da leitora (brigaduuuuu) que se apresentou apenas como Rainha do Deserto:

Olá! Tudo bom?

Cara, adoro o seu blog/site e leio sempre que posso. Tá certo que sempre abro a página com um certo medo pq faço assessoria entre outros tantos frilas. Leio e releio textos e mais textos com medo de "poder estar mandando" alguma coisa errada, mas sabe como é... Errar é "umano" e vai que esqueço algo que cai na sua mão (tipo esse email)?! Ai, ai, ai... Bom, tentarei "estar pensando" que não é nada pessoal.

Mesmo sendo assessora, ODEIO fazer follow up (ARGHT! Pra começar odeio esse termo) e sempre que posso dou uma enganada na chefe, mas as vezes as coisas saem do controle. Agora a dúvida, pq existe tanta gente Joselita em assessoria? Será que elas nào se satisfazem com UM não? Será que foram tão mimadas pelos pais que ficam pedindo até que alguém as atenda?

Bom, é isso! Espero nunca configurar nesse quadro de horrores que é seu blog (espero que tb não leve pro pessoal), "agregando valor" à essas pérolas.

Rainha do Deserto
http://brigadeirotobias.zip.net

Valeu pelo elogio e sempre que puder, manda bala!!!!
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Para descontrair

Nessa véspera de feriado, nada melhor que umas boas frases para rir... ou chorar. Aviso que não conheço sei até que ponto esse material é verdadeiro e se as frases são da autoria dos citados.

Frases sobre jornalismo

"Quando um jornalista quer se suicidar, sobe em seu próprio ego e se atira lá de cima." (Anônimo)
"Jornalismo é tudo aquilo que consigo enfiar entre um anúncio e outro." (Barão de Beaverbrook)
"Jornalista é um homem que errou de profissão." (Otto Bismark)
"A Imprensa não ganha eleição. Mas ajuda a perder." (Getúlio Vargas)
"Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data." (Luis Fernando Veríssimo)
"O jornalismo é a arte de mentir sinceramente." (George Patiño, jornalista)
"No jornalismo, quando um quer, dois entram em contradição." (Anônimo)
"Médico acha que é Deus. Jornalista tem certeza." (Ricardo Noblat, jornalista)
"Os repórteres se dividem em três categorias: o repórter, que escreve o que viu; o repórter interpretativo, que escreve o que viu e o que ele acha que isso significa; e o repórter especialista, que escreve a respeito do significado do que ele não viu." (Abbott Joseph Liebling, jornalista)
"A diferença entre o jornalismo e a literatura é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida." (Oscar Wilde)
"Alguns jornalistas são filhos da pauta." (Marcos Losekan)
"A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro." (Noam Chomsky, lingüista e filósofo americano)
"Só existem duas maneiras de fazer carreira em jornalismo. Construindo uma boa reputação ou destruindo uma." (Tom Wolfe, jornalista e escritor)
"A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro." (Gabriel Garcia Márquez, escritor)
"Não há perguntas embaraçosas - só respostas embaraçosas." (Carl Rowan)
"O jornalista é forte e poderoso não pelo bem que ele faz, mas pelo mal que pode fazer." (Ibrahim Sued)
"Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados." (Millôr Fernandes)

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Agregue valor você também!

Mais uma Pérola. Dá uma espiadinha, como diria o Pedro Bial. Nossa, essa foi podre né???? Ridículo, tudo bem, assumo. Mas olhem aí ao lado mais uma beleza do Dissionáriu do Executivês.

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O dilema das fotos

Uma das coisas que mais irrita um jornalista de redação é a maldita mania que os assessores de imprensa têm de enviar fotos pesadas. Entendo, imagem é bacana, ajuda a ilustrar a matéria e tal. Porém, não podiam simplesmente enviar o release e, abaixo, como muitas assessorias fazem, um link para a foto ou então um recadinho do tipo “para receber as imagens do produto, entre em contato conosco”. Seria bem mais prático que entupir a caixa de mensagens do jornalista com fotos que chegam a 3 megas, como já recebi aqui. A gente mal consegue ver todos os e-mails que recebemos diariamente e, quando nos policiamos para verificar as mensagens, sempre tem algum infeliz que manda um release que demora cinco minutos para baixar. Bem, foi um desabafo só.

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Gafe – mensagem personalizada

Recebi dia desses um e-mail como todos os milhares que caem na caixa de entrada diariamente. Quando fui olhar, fiquei surpreso. Vejam só como veio o texto. Portanto, mensagem personalizada só faz o assessor de imprensa perder tempo para trocar os nomes dos jornalistas e cometer erros como o que verão abaixo:

Prez
----- Original Message -----
From: Xxxxx Comunicação
To: Nutri News
Sent: Monday, April 05, 2004 7:48 PM
Subject: Lançamento talheres Xxxx Xxxx

Prezada Adélia

Boa tarde. Sou Fulano de Tal, da Empresa Fictícia, assessoria de imprensa da Companhia Sem Nome. Estamos enviando release de lançamento do conjunto de talheres Xxxx, fabricado pela Companhias Sem Nome Farroupilha. Estamos à disposição para qualquer informação de que precisares.

Enfim, virei Adélia. Só pra constar, usei Fulano de Tal, Empresa Fictícia e Companhia Sem Nome só para não ficar aquele monte de “x”.

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Da mídia

Como já disse em oportunidades anteriores, os jornalistas também cometem erros grotescos. Selecionei dois deles. O primeiro é de um famoso colunista do UOL (é fácil adivinhar). O outro foi enviado pela leitora (valeu!!!) Fernanda. Vejam que verdadeiras Pérolas:

Outro aspecto da bandalheira nacional exposto por "Big Brother Brasil 4" foi o fato de os políticos de Mangaratiba (cidade natal de Cida) e São Gonçalo (localidade onde vive Thiago) terem homenageado seus "moradores ilustres". Depois de anos, a prefeitura de São Gonçalo finalmente mandou instalar iluminação pública na rua em que Thiago mora para evitar que as reportagens sobre o rapaz exponham a total falta de infraestrutura do local.

Por Fernanda

Lendo uma matéria "Maradona: 'Ronaldinho é o maior talento do futebol mundial'", do jornal eletrônico Último Segundo, do IG, encontrei, no segundo parágrafo, a seguinte pérola, sofrível e crassa, na minha humilde opinião:

"Questionado se se sentiria incomodado se Ronaldinho fosse considerado seu sucessor, Maradona não EXITOU em responder: "Não, é lindo que queiram compará-lo comigo, sinto muito orgulho disso. Ele já ganhou uma Copa do Mundo com 22 anos e disputou um grande Mundial em 2002".

Sendo, obviamente, que o desatento jornalista (na melhor das hipóteses, diga-se de passagem) confundiu a grafia da palavra "êxito" com a 3a. pessoa do singular do verbo "hesitar" (ficar em dúvida), conjugado no Pretérito Perfeito.
http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/esportes/artigo/0,,1571278,00.html

Um "Plus a mais" by Pérolas: Sem contar o mau cheiro do texto né??? Se se... heheheheheh
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Exemplo de eficiência e outras coisas

Começa no assunto do e-mail: Yyyyy ganha prmio da Xxxxx (veio assim, não tenho culpa). Depois vem o nome da companhia separado por vírgula. Como não bastasse, o significado da Xxxx duas vezes no mesmo parágrafo. Mas o impagável está no depoimento do “tiozinho”. Infelizmente preferi não colocar os nomes verdadeiros, o que daria bem mais sentido ao texto. Veja abaixo:

Xxxx é a melhor distribuidora de energia na região mais complexa do país
A Yyyyyy, Companhia Yyyyy yy Yyyyyy e Yyy foi reconhecida pela Xxxxx (Xxxxx Xxxxxx xx Xxxxx Xxxxx) como a melhor distribuidora de energia elétrica da região Sudeste, mas seu índice foi superior aos de muitas outras distribuidoras do país com mais de 400 mil consumidores. A escolha foi feita por meio de uma pesquisa realizada pela Xxxxx (Xxxxx Xxxxxx xx Xxxxx Xxxxx), junto aos consumidores de todos o país. O índice da empresa foi de 69,35, superior à média da região Sudeste, que é de 64,10, e à média nacional, 63,63.
"Não há como esconder a satisfação por receber dos nossos consumidores o reconhecimento pelo bom serviço oferecido. Com esse resultado, já trabalhamos com o objetivo de sermos ainda melhores em 2004, o que significa melhorar mais o nosso trabalho e aumentar a satisfação dos nossos clientes", afirmou Zzzzz Zzzzzz, presidente da Xxxxx. (...)

Mais uma colaboração de Bobie
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Nova onda

Tudo bem, esse título poderia muito bem entrar para o Homem Chavão. Mas, preciso comentar algo hoje. Tenho percebido, nas últimas semanas, uma nova mania entre determinadas assessorias de imprensa. O maldito arquivo anexo. Muitos têm usado esse artifício para o envio de releases. É sério, não estou brincando. Agora, perguntem quantas vezes eu abro um press release que vem “atachado”.
Só falta esse pessoal pegar a mesma mania das áreas de comunicação de diversos órgãos públicos que disponibilizam (odeio essa palavra) o material de divulgação em PDF. Aí, vai ser muita sacanagem. Portanto, pessoal, releases, no corpo do e-mail mesmo, please????

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Mais ecoooooooo!!!

O que o povo faz para deixar o release maior. Veja quantas vezes o(a) assessor (a) deixou no texto as mesmas citações e informações. Disco Riscado na certa. Deixei o release inteiro e só ocultei o nome da empresa e dos executivos.

Volume de Downloads de Aplicativos em XXXX ultrapassa a Marca de 100 milhões

25 de março de 2004 – A Xxxx Incorporated, pioneira e líder na tecnologia wireless digital CDMA (Code Division Multiple Access) anunciou que os assinantes de telefonia celular das operadoras 3G CDMA já realizaram mais de 100 milhões de downloads de aplicativos BREW, desde que os serviços e produtos dessa tecnologia se tornaram disponíveis comercialmente há mais de dois anos. Esse volume demonstra o sucesso do sistema BREW que tem registrado um rápido crescimento dentro da indústria de telefônica celular global – atualmente, 25 operadoras, em 18 países, já lançaram serviços comerciais baseados na tecnologia BREW. Os downloads de aplicativos dobraram de volume no último semestre e, nesse período, operadoras, publishers, desenvolvedores e fabricantes de aparelhos celulares continuam a contabilizar o crescimento de receita gerada por esses aplicativos e serviços.

As soluções BREW permitem que os publishers e desenvolvedores possam criar, instalar e comercializar conteúdos móveis que incluem aplicativos corporativos, serviços de localização e de vídeo, bem como jogos com multiplayers e em 3D. A abertura e flexibilidade das soluções BREW também permitem que as operadoras e os fabricantes de aparelhos celulares possam aperfeiçoar seus produtos com conteúdos de tecnologia avançada, incluindo interface de usuários, serviços de mensagens multimídia (MMS), navegadores de Internet, media players e também Java Virtual Machines (JVMs). Com o sistema BREW, operadoras e fabricantes de aparelhos celulares também oferecem uma experiência de compra de impulso aos consumidores – um elemento fundamental para gerar downloads e viabilizar um serviço rentável.

“Esse é um momento muito interessante para as empresas envolvidas nos negócios de dados sem fio, pois registramos um crescimento recorde dos downloads de aplicativos BREW”, informou Xxxxx Xxxxx, presidente da Xxxx Xxxx Xxxxx. “O número de downloads mais que dobrou em menos de seis meses – uma conquista fenomenal que não poderia ser alcançada sem o esforço conjunto de empresas-chave que pertencem à cadeia de valores da indústria de telefonia móvel, de operadoras e fabricantes de equipamentos até publishers e desenvolvedores”, constata Xxxxx.

“Nossa empresa testemunhou um crescimento substancial no volume de downloads e de receita à medida que a presença do BREW expandiu-se em operadoras no mundo todo. A solução BREW contribuiu diretamente para esse crescimento, já que a plataforma nos permite rapidamente comercializar nossos aplicativos em novos mercados”, disse Xxxxx Xxxx, CEO da Xxxxx Xxxxx. “De fato, a cada mês, estamos gerando atualmente mais de US$ 1 milhão em receitas no mundo todo, provenientes de nossos aplicativos baseados em BREW – esses resultados tangíveis demonstram o valor do sistema BREW para operadoras, publishers e desenvolvedores globalmente”.

“O sucesso da solução BREW da Xxxxxxxx ilustra como os consumidores possuem um apetite crescente por aplicativos de entretenimento e informações em seus aparelhos celulares”, disse Xxxxx Xxxxx, diretor do grupo de Comercialização & Estratégias do Segmento Móvel/Sem fio do Xxxxx Xxxxx. “O ecossistema de BREW reduz os atritos do mercado de conteúdo Premium. Os provedores de conteúdo consideram a solução BREW como uma opção única para teste, distribuição e cobrança. Os usuários finais descobrem um ambiente intuitivo para testar e comprar serviços de dados em redes móveis”, avalia Xxxx.

O sistema BREW da Xxxxxx oferece produtos e serviços que conectam a cadeia de valores do mercado móvel que inclui desenvolvedores de aplicativos, publishers, provedores de conteúdo, fabricantes de aparelhos celulares, operadoras e consumidores.

Publishers e desenvolvedores no mundo todo têm gerado receitas a partir de aplicativos e conteúdos baseados em BREW e 24 fabricantes já comercializam mais de 120 modelos de aparelhos celulares com BREW aos consumidores. O BREW tem permitido o sucesso comercial dos serviços de dados sem fio para inúmeras operadoras como Verizon Wireless, ALLTEL, Cellular One, MetroPCS, Midwest Wireless e U.S. Cellular (Estados Unidos); China Unicom (China); KDDI (Japão); KTF (Coréia do Sul); Hutch (Tailândia); Telstra (Austrália); VIVO (Brasil); BellSouth (Chile); BellSouth (Colômbia); BellSouth (Equador); BellSouth (Guatemala); BellSouth (Panamá); BellSouth e Telefónica Móviles (Peru); Movicom (Argentina); Telcel e Movilnet (Venezuela); Verizon (República Dominicana); Verizon Wireless (Porto Rico) e Pelephone (Israel)...


Colaboração de Bobie
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Tara 2 – pelo nome da empresa

Isso que eu chamo de “vestir a camisa” da empresa. Tudo bem, o release passa pelo marketing, que adora adjetivos e frases que caberiam perfeitamente em folders, e tudo o mais. Porém, há necessidade de repetir tantas vezes o nome da empresa em um único parágrafo? Não poderia trocar o nome por “empresa”, “companhia”, “organização”, sei lá, qualquer outra coisa? Veja o simples exemplo abaixo e saiba que já peguei piores:

Para fazer com que a XXX Xxxxx atenda aos requisitos de uma infra-estrutura de tecnologia da informação em constante evolução, o novo CIO tem como meta estabelecer e gerenciar as diretrizes estratégicas das operações tecnológicas da empresa. Ele deve garantir o envolvimento de profissionais, processos e tecnologia para integrar mundialmente os sistemas da XXX Xxxxx, de forma que eles serviam efetivamente aos 3.800 funcionários da companhia, a cerca de 16 mil clientes e a um mercado em expansão que está interessado em conhecer a XXX Xxxxx e suas soluções.

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Tara por caixa alta

Eu queria entender o motivo da verdadeira tara que os assessores de imprensa têm por CAIXA ALTA. Especialmente para quem trabalha com mídia on-line, esse artifício é extremamente irritante. Os sites trabalham, em geral, com “gillette press” total. “Chupam” o release do assessor, tiram os termos líder de mercado e aquela rasgação de seda de uma empresa com outra - o que sempre vai do nada ao lugar nenhum - e usa o famoso copy and paste. Então, por favor, acabem com essa mania de CAIXA ALTA no nome da empresa e nos títulos. Não agüento mais utilizar o atalho Shift +F3.

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Pérolas também é informação

O Jornalismo na pauta de discussão

Senac São Paulo e Instituto Livre de Jornalismo unem-se para debater a qualificação de profissionais e estudantes

Um trabalho conjunto diferenciado de educação que poderá trazer novos rumos para o jornalismo no Brasil. Assim está desenhada a união entre o Senac São Paulo e o Instituto Livre de Jornalismo (Ijor) que será oficializada no próximo dia 6 de abril, às 20 horas. Trata-se de uma parceria inovadora com a proposta de resgatar a formação, a qualificação e os valores da profissão em jornalistas e, principalmente, em estudantes.
Entre os sócios-fundadores do instituto, nomes como Caio Blinder, Carlos Brickmann, Eugênio Bucci, Fernando Mitre, Gilson Schwartz, Hamilton de Souza, Helio Campos Mello, Janio de Freitas, José Arbex, Juca Kfouri, Leão Serva, Matinas Suzuki, Mauricio Stycer, Mino Carta, Mônica Teixeira, Paulo Henrique Amorim, entre outros.
Senac e Ijor promoverão, ao longo do ano, encontros, debates gratuitos com jornalistas de renome, e cursos com duração de 10 a 30 horas. As aulas serão ministradas pelos consagrados profissionais do instituto que, com larga experiência, pretendem desenvolver um conteúdo de alta aplicabilidade.
Para dar início ao projeto Bob Fernandes, redator chefe da revista Carta Capital, Leão Serva, diretor do site Último Segundo (IG), e Josemar Gimenez, diretor de redação dos jornais Correio Brasiliense e O Estado de Minas, reúnem-se para um debate na sede do Senac São Paulo sobre o tema "A Reportagem em Crise".
A parceria surgiu do consenso das duas instituições em relação à lacuna existente entre a formação e a prática do jornalismo. "O nosso diagnóstico sobre o ensino jornalístico no Brasil é preocupante", explica Sérgio Rizzo, diretor-presidente do Ijor. "Temos mais de 100 cursos espalhados por todo o país e poucos deles conseguem lidar com o desafio de trabalhar a formação técnica, baseada em conceitos sólidos sobre a profissão, ao lado da formação humanística".
De acordo com ele, a proposta das instituições consiste no desenvolvimento de um currículo de aperfeiçoamento e qualificação, por meio de atividades específicas. "Nossa intenção é oferecer conhecimento aprofundado e especializado, em cursos e oficinas formulados para atualizar e qualificar o profissional da área, possibilitando que enfrente a grande concorrência no mercado de trabalho de maneira atuante e diferenciada", completa Rizzo.
A formação deficiente dos jornalistas na maioria dos cursos de graduação e a inserção precoce de mão-de-obra pouco qualificada no mercado - graças a empresas que vêm substituindo jornalistas experientes por jovens que aceitam se submeter a condições precárias de trabalho -, trazem como conseqüência, segundo Rizzo, a baixa qualidade da informação na imprensa brasileira atual. "Temos hoje nos cursos de jornalismo disciplinas distantes da realidade dos grandes veículos, de agências e de empresas de setores diversos
que recrutam profissionais de comunicação, além da falta de conteúdos fundamentais para o cenário atual, como noções de empreendedorismo, de como administrar carreiras, negócios e pessoas", aponta o diretor-presidente do Ijor. "Alguns valores importantes perderam-se no tempo e precisam ser discutidos, gerando confusão entre jornalismo e entretenimento, derrubando as fronteiras entre publicidade e jornalismo, o que tem sua parcela de responsabilidade pela crise que a área vem atravessando", diz.
Para o diretor da Faculdade Senac de Comunicação e Artes, Rogério Massaro Suriani, o momento é adequado e oportuno para que a discussão seja levada a público. De acordo com ele, não está nos planos do Senac concorrer com as centenas de cursos de jornalismo que o mercado oferece atualmente. A idéia é que a instituição encampe esse debate justamente por não oferecer graduação nessa área, o que permite certa imparcialidade. "Queremos nos tornar uma referência no segmento, a mesma que já conquistamos em fotografia e design, por exemplo, mas por meio de cursos complementares com os melhores e mais conceituados profissionais do mercado. Por esta razão, uma parceria desse nível é importante e necessária", acrescenta.
Nesta primeira fase o projeto permanecerá na cidade de São Paulo, mas os parceiros já têm planos para expandi-lo em algumas cidades do interior do Estado, onde o Senac mantém outras unidades.

A Reportagem em Crise
Data: 6 de abril de 2004
Horário: 20 horas
Local: Senac São Paulo - Rua Dr. Vila Nova, 228, Vila Buarque, Centro
Informações e inscrições: (11) 3866-2500
Entrada Franca

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