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O Jornalismo na pauta de discussão
Senac São Paulo e Instituto Livre de Jornalismo unem-se para debater a qualificação de profissionais e estudantes
Um trabalho conjunto diferenciado de educação que poderá trazer novos rumos para o jornalismo no Brasil. Assim está desenhada a união entre o Senac São Paulo e o Instituto Livre de Jornalismo (Ijor) que será oficializada no próximo dia 6 de abril, às 20 horas. Trata-se de uma parceria inovadora com a proposta de resgatar a formação, a qualificação e os valores da profissão em jornalistas e, principalmente, em estudantes.
Entre os sócios-fundadores do instituto, nomes como Caio Blinder, Carlos Brickmann, Eugênio Bucci, Fernando Mitre, Gilson Schwartz, Hamilton de Souza, Helio Campos Mello, Janio de Freitas, José Arbex, Juca Kfouri, Leão Serva, Matinas Suzuki, Mauricio Stycer, Mino Carta, Mônica Teixeira, Paulo Henrique Amorim, entre outros.
Senac e Ijor promoverão, ao longo do ano, encontros, debates gratuitos com jornalistas de renome, e cursos com duração de 10 a 30 horas. As aulas serão ministradas pelos consagrados profissionais do instituto que, com larga experiência, pretendem desenvolver um conteúdo de alta aplicabilidade.
Para dar início ao projeto Bob Fernandes, redator chefe da revista Carta Capital, Leão Serva, diretor do site Último Segundo (IG), e Josemar Gimenez, diretor de redação dos jornais Correio Brasiliense e O Estado de Minas, reúnem-se para um debate na sede do Senac São Paulo sobre o tema "A Reportagem em Crise".
A parceria surgiu do consenso das duas instituições em relação à lacuna existente entre a formação e a prática do jornalismo. "O nosso diagnóstico sobre o ensino jornalístico no Brasil é preocupante", explica Sérgio Rizzo, diretor-presidente do Ijor. "Temos mais de 100 cursos espalhados por todo o país e poucos deles conseguem lidar com o desafio de trabalhar a formação técnica, baseada em conceitos sólidos sobre a profissão, ao lado da formação humanística".
De acordo com ele, a proposta das instituições consiste no desenvolvimento de um currículo de aperfeiçoamento e qualificação, por meio de atividades específicas. "Nossa intenção é oferecer conhecimento aprofundado e especializado, em cursos e oficinas formulados para atualizar e qualificar o profissional da área, possibilitando que enfrente a grande concorrência no mercado de trabalho de maneira atuante e diferenciada", completa Rizzo.
A formação deficiente dos jornalistas na maioria dos cursos de graduação e a inserção precoce de mão-de-obra pouco qualificada no mercado - graças a empresas que vêm substituindo jornalistas experientes por jovens que aceitam se submeter a condições precárias de trabalho -, trazem como conseqüência, segundo Rizzo, a baixa qualidade da informação na imprensa brasileira atual. "Temos hoje nos cursos de jornalismo disciplinas distantes da realidade dos grandes veículos, de agências e de empresas de setores diversos
que recrutam profissionais de comunicação, além da falta de conteúdos fundamentais para o cenário atual, como noções de empreendedorismo, de como administrar carreiras, negócios e pessoas", aponta o diretor-presidente do Ijor. "Alguns valores importantes perderam-se no tempo e precisam ser discutidos, gerando confusão entre jornalismo e entretenimento, derrubando as fronteiras entre publicidade e jornalismo, o que tem sua parcela de responsabilidade pela crise que a área vem atravessando", diz.
Para o diretor da Faculdade Senac de Comunicação e Artes, Rogério Massaro Suriani, o momento é adequado e oportuno para que a discussão seja levada a público. De acordo com ele, não está nos planos do Senac concorrer com as centenas de cursos de jornalismo que o mercado oferece atualmente. A idéia é que a instituição encampe esse debate justamente por não oferecer graduação nessa área, o que permite certa imparcialidade. "Queremos nos tornar uma referência no segmento, a mesma que já conquistamos em fotografia e design, por exemplo, mas por meio de cursos complementares com os melhores e mais conceituados profissionais do mercado. Por esta razão, uma parceria desse nível é importante e necessária", acrescenta.
Nesta primeira fase o projeto permanecerá na cidade de São Paulo, mas os parceiros já têm planos para expandi-lo em algumas cidades do interior do Estado, onde o Senac mantém outras unidades.
A Reportagem em Crise
Data: 6 de abril de 2004
Horário: 20 horas
Local: Senac São Paulo - Rua Dr. Vila Nova, 228, Vila Buarque, Centro
Informações e inscrições: (11) 3866-2500
Entrada Franca
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O Jornalismo na pauta de discussão
Senac São Paulo e Instituto Livre de Jornalismo unem-se para debater a qualificação de profissionais e estudantes
Um trabalho conjunto diferenciado de educação que poderá trazer novos rumos para o jornalismo no Brasil. Assim está desenhada a união entre o Senac São Paulo e o Instituto Livre de Jornalismo (Ijor) que será oficializada no próximo dia 6 de abril, às 20 horas. Trata-se de uma parceria inovadora com a proposta de resgatar a formação, a qualificação e os valores da profissão em jornalistas e, principalmente, em estudantes.
Entre os sócios-fundadores do instituto, nomes como Caio Blinder, Carlos Brickmann, Eugênio Bucci, Fernando Mitre, Gilson Schwartz, Hamilton de Souza, Helio Campos Mello, Janio de Freitas, José Arbex, Juca Kfouri, Leão Serva, Matinas Suzuki, Mauricio Stycer, Mino Carta, Mônica Teixeira, Paulo Henrique Amorim, entre outros.
Senac e Ijor promoverão, ao longo do ano, encontros, debates gratuitos com jornalistas de renome, e cursos com duração de 10 a 30 horas. As aulas serão ministradas pelos consagrados profissionais do instituto que, com larga experiência, pretendem desenvolver um conteúdo de alta aplicabilidade.
Para dar início ao projeto Bob Fernandes, redator chefe da revista Carta Capital, Leão Serva, diretor do site Último Segundo (IG), e Josemar Gimenez, diretor de redação dos jornais Correio Brasiliense e O Estado de Minas, reúnem-se para um debate na sede do Senac São Paulo sobre o tema "A Reportagem em Crise".
A parceria surgiu do consenso das duas instituições em relação à lacuna existente entre a formação e a prática do jornalismo. "O nosso diagnóstico sobre o ensino jornalístico no Brasil é preocupante", explica Sérgio Rizzo, diretor-presidente do Ijor. "Temos mais de 100 cursos espalhados por todo o país e poucos deles conseguem lidar com o desafio de trabalhar a formação técnica, baseada em conceitos sólidos sobre a profissão, ao lado da formação humanística".
De acordo com ele, a proposta das instituições consiste no desenvolvimento de um currículo de aperfeiçoamento e qualificação, por meio de atividades específicas. "Nossa intenção é oferecer conhecimento aprofundado e especializado, em cursos e oficinas formulados para atualizar e qualificar o profissional da área, possibilitando que enfrente a grande concorrência no mercado de trabalho de maneira atuante e diferenciada", completa Rizzo.
A formação deficiente dos jornalistas na maioria dos cursos de graduação e a inserção precoce de mão-de-obra pouco qualificada no mercado - graças a empresas que vêm substituindo jornalistas experientes por jovens que aceitam se submeter a condições precárias de trabalho -, trazem como conseqüência, segundo Rizzo, a baixa qualidade da informação na imprensa brasileira atual. "Temos hoje nos cursos de jornalismo disciplinas distantes da realidade dos grandes veículos, de agências e de empresas de setores diversos
que recrutam profissionais de comunicação, além da falta de conteúdos fundamentais para o cenário atual, como noções de empreendedorismo, de como administrar carreiras, negócios e pessoas", aponta o diretor-presidente do Ijor. "Alguns valores importantes perderam-se no tempo e precisam ser discutidos, gerando confusão entre jornalismo e entretenimento, derrubando as fronteiras entre publicidade e jornalismo, o que tem sua parcela de responsabilidade pela crise que a área vem atravessando", diz.
Para o diretor da Faculdade Senac de Comunicação e Artes, Rogério Massaro Suriani, o momento é adequado e oportuno para que a discussão seja levada a público. De acordo com ele, não está nos planos do Senac concorrer com as centenas de cursos de jornalismo que o mercado oferece atualmente. A idéia é que a instituição encampe esse debate justamente por não oferecer graduação nessa área, o que permite certa imparcialidade. "Queremos nos tornar uma referência no segmento, a mesma que já conquistamos em fotografia e design, por exemplo, mas por meio de cursos complementares com os melhores e mais conceituados profissionais do mercado. Por esta razão, uma parceria desse nível é importante e necessária", acrescenta.
Nesta primeira fase o projeto permanecerá na cidade de São Paulo, mas os parceiros já têm planos para expandi-lo em algumas cidades do interior do Estado, onde o Senac mantém outras unidades.
A Reportagem em Crise
Data: 6 de abril de 2004
Horário: 20 horas
Local: Senac São Paulo - Rua Dr. Vila Nova, 228, Vila Buarque, Centro
Informações e inscrições: (11) 3866-2500
Entrada Franca
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