A nova moda
Basta algo fazer um pouco de sucesso que aparecem cópias e variações. Em apenas um dia recebi material de lançamento de dois portais do chamado "jornalismo colaborativo", onde o próprio leitor produz ou interage com as notícias.
O Via Syxt, site especializado em relacionamento profissional, apresenta o Rec6, portal baseado no conceito da web 2.0 que permite ao internauta escolher as notícias de sua preferência na internet e postá-la no próprio site. Os demais usuários da comunidade virtual escolhem a prioridade da publicação da notícia.
Já o BrasilWiki possibilita que qualquer pessoa seja repórter e conte histórias, dê opiniões, critique, denuncie e publique fotos, vídeos e áudios.
Os formatos que surgiram para esse novo modelo de mídia são interessantes. O iG foi um dos primeiros a testar esse canal. Obteve mais de 100 mil participações em um mês, o que é uma marca invejável.
Outro dia mesmo acompanhei a repercussão de uma nota por lá publicada por um professor sobre a quantidade de empregos disponíveis na área de tecnologia. Os comentários eram lamentáveis.
No geral, os usuários sugam algum conteúdo de grandes portais e veículos tradicionais e jogam na rede. Por isso desconfio um pouco desse tal "jornalismo colaborativo". Aqui no Brasil, não passa do chamado "gillette press", quando pegamos um release, editamos pouca coisa e colocamos na web.
Ainda não vi nenhum modelo realmente diferente e colaborativo, que conte com correspondentes em várias regiões do País. Talvez pelo fato de não ser economicamente viável e ninguém queira trabalhar de graça. Seria, entretanto, um bom começo para estudantes que desejam aprender a escrever e aparecer.
O Via Syxt, site especializado em relacionamento profissional, apresenta o Rec6, portal baseado no conceito da web 2.0 que permite ao internauta escolher as notícias de sua preferência na internet e postá-la no próprio site. Os demais usuários da comunidade virtual escolhem a prioridade da publicação da notícia.
Já o BrasilWiki possibilita que qualquer pessoa seja repórter e conte histórias, dê opiniões, critique, denuncie e publique fotos, vídeos e áudios.
Os formatos que surgiram para esse novo modelo de mídia são interessantes. O iG foi um dos primeiros a testar esse canal. Obteve mais de 100 mil participações em um mês, o que é uma marca invejável.
Outro dia mesmo acompanhei a repercussão de uma nota por lá publicada por um professor sobre a quantidade de empregos disponíveis na área de tecnologia. Os comentários eram lamentáveis.
No geral, os usuários sugam algum conteúdo de grandes portais e veículos tradicionais e jogam na rede. Por isso desconfio um pouco desse tal "jornalismo colaborativo". Aqui no Brasil, não passa do chamado "gillette press", quando pegamos um release, editamos pouca coisa e colocamos na web.
Ainda não vi nenhum modelo realmente diferente e colaborativo, que conte com correspondentes em várias regiões do País. Talvez pelo fato de não ser economicamente viável e ninguém queira trabalhar de graça. Seria, entretanto, um bom começo para estudantes que desejam aprender a escrever e aparecer.
Marcadores: análise
6 Comments:
Realmente no mundo de hoje, nada se cria, tudo se copia...Porém, acho interessante a concorrência desses sites...Mas vale lembrar que o público dos sites mencionados é diferente. Na verdade, essa seria mais uma ferramenta para os usuários que já utilizam o serviço oferecido anteriormente. Por exemplo, a Via Sixty é um site copiado do orkut, mas voltado para negócios, principalmente na área de RH. E a ferramenta Rec6 é um "plus" para esses usuários. Portanto, o site é todo composto de cópia de idéias, mas não deixa de atender às expectativas dos usuários que o utilizam e cabe aos administradores sempre oferecerem as novas ferramentas que o surgem no mercado. (Obs.: Não faço parte da comunidade e nem utilizo os serviços, mas quis dar minha humilde opinião)
Pelo que vi, no caso do rec6 as notícias não são criadas pelos usuários, mas eles só postam links para elas. Por isso está muito mais para editoracao colaborativa, pois nenhum dos colaboradores geram conteúdo de verdade, apenas escolhem na internet as notícias mais importantes
Olá Roberto e Clementino. Agradeço a participação no Pérolas. Concordo que atendam necessidades dos usuários, mas até que ponto isso vale a pena. Creio que seja a mesma situação da publicidade online. Os veiculos tradicionais de comunicação estão perdendo receitas mas o que vem da web ainda não supre os preços praticados - e o lucro - obtido pelos meios tradicionais. Ou seja, qual seria o retorno disso?
O Rec6 realmente é um portal de links puramente. Mas não deixa de ser uma variação do "jornalismo colaborativo".
Olá Colegas
Aqui é o Renato, um dos criadores do Rec6. Quero primeiro agradecer pela citação do Rec6 em seu blog e parabenizá-lo por ele.
Quero deixar apenas um comentário sobre o Rec6 e nossa visão da ferramenta. A grande finalidade do Rec6 é organizar a informação produzida na Internet - via Blogs ou grandes centros editoriais - de forma a apresentar uma lista mais relevante ao internauta quando comparada aos demais serviços de notícias. Isso é feito através da opinião dos próprios usuários, o que dá maior acuracidade a lista de notícias.
O modelo é o mesmo do americano Digg, mas com propósitos adicionais, que vão além da cópia. A primeira delas é que no mercado brasileiro não existe iniciativa igual, já que o próprio digg, por ser americano, não apresenta notícias brasileiras e mais regionais. A segunda é que o Rec6 vem a integrar-se com a Via Syxt, comunidade profissional, algo que é inexistente mesmo no próprio Digg.
Um grande abraço
Parabéns
Renato
Como assim ainda não viu nada no Brasil seguindo essa tendência? e o Desabafo de Mãe, lançado há três semanas, por mim, uai! Temos 15 colaboradores de Estados diferentes, interagindo como nunca, uma audiência incrível para três semanas de vida -- uma média de 300 visitas por dia -- sendo que alguns artigos já tem 30 comentários -- todos relevantes. Um portal focado que busca ser a comunidade de MÃES da internet no Brasil. a meleca é que a galera que saca o conceito de Web 2.0 só pensa em temas mais precursores como jornalismo e tecnologia... Mas temos o Desabafo, que tá sem grana, mas tô trabalhando que nem louca atrás... antes, porém, é preciso divulgá-lo aos "formadores de opinião" como nós, jornalistas, blogueiros e internautas.
"Ainda não vi nenhum modelo realmente diferente e colaborativo, que conte com correspondentes em várias regiões do País. Talvez pelo fato de não ser economicamente viável e ninguém queira trabalhar de graça. Seria, entretanto, um bom começo para estudantes que desejam aprender a escrever e aparecer".
Edu, você conhece o Overmundo (www.overmundo.com.br)? É um site totalmente colaborativo capitaneado pelo Hermano Vianna que se encaixa exatamente nessa proposta. Eu mesma dou meus pitacos por lá, como boa estudante que quer aprender a escrever e aparecer.
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