Futuro para quem?
Estava vasculhando arquivos da revista para a qual trabalho. Encontrei um editorial publicado na edição de março de 2006 bastante interessante e, acredito, ainda atual. Acho que vale a pena compartilhar. Podem discordar, comentar, chutar o balde.
A indústria de mídia passa por um período de turbulência como poucos vividos pelo setor. A web alterou todos os conceitos e preconceitos dos barões das comunicações no Brasil e no mundo. O rádio vem perdendo fôlego. As emissoras de televisão e os jornais vêem o faturamento publicitário escoar em maiores proporções diariamente para a internet.
O tempo provou que tecnologia é um meio e não o fim para os processos. Portanto, tecnologia todos os veículos tradicionais de comunicação têm e podem oferecer. O que muda com maior velocidade é o modelo de negócios nos quais eles estão inseridos e lutam para não perderem o espaço – e isso inclui lobby, guerra de egos e poder financeiro.
As estratégias de comunicação da mídia de massa têm esbarrado com freqüência incomum em pontos de interrogação prementes que apresentam poucas dicas sobre os novos rumos a serem tomados. Os métodos tradicionais de comunicação precisam mudar em uma velocidade quase inverossímil e esse novo padrão dificulta a lenta e pesada caminhada dos grandes conglomerados de mídia no Brasil.
O norte aponta para uma convergência na qual será difícil definir quem produz, distribui ou comercializa o conteúdo. Em um futuro não muito distante, distinguir televisão, celular, PC, será impossível, ao menos para os mais jovens. O mundo da comunicação estará na rede, trafegando em bits e disso poucos discordam.
Até mesmo o usuário e comprador de informação se transformou. Ele quer mais interatividade, determina quando e de que forma receberá a informação. O papel se inverteu. Os veículos de comunicação hoje é que precisam correr atrás de usuários e compradores, e não mais o contrário como acontecia até outro dia. A idéia não é amedrontar a mídia tradicional ou simplesmente esgotar os recursos utilizados por ela atualmente. O que quero é mostrar que novas oportunidades estão se abrindo para um mercado que existe há anos. Só falta achar o caminho correto e entender o que os usuários desejam: informação e entretenimento de forma rápida e simples, muito valor agregado e tratamento personalizado ao menor custo possível. Apesar de todos os esforços e engajamento dos barões da comunicação, no final, quem decide é o consumidor de informação e entretenimento.
O surgimento dessas novas formas de interação entre mídia e consumidor não extinguem as já existentes, afinal, mesmo após longos anos, a televisão, o rádio, o jornal permanecem aí. Mas sem dúvida e medo, podemos afirmar que as mudanças acontecerão e, em determinado ponto, um modelo vai se consagrar vencedor frente ao outro. As grandes mudanças não virão – e não estão vindo – das empresas tradicionais de comunicação. A julgar pelos grandes conglomerados de mídia, deve-se manter o oligopólio. Porém, não há mais espaço para esse tipo de pensamento. Convém lembrar que não foram os fabricantes de carroças que inventaram o automóvel. Mais: alguém aí se lembra da televisão com imagens em preto e branco?
A indústria de mídia passa por um período de turbulência como poucos vividos pelo setor. A web alterou todos os conceitos e preconceitos dos barões das comunicações no Brasil e no mundo. O rádio vem perdendo fôlego. As emissoras de televisão e os jornais vêem o faturamento publicitário escoar em maiores proporções diariamente para a internet.
O tempo provou que tecnologia é um meio e não o fim para os processos. Portanto, tecnologia todos os veículos tradicionais de comunicação têm e podem oferecer. O que muda com maior velocidade é o modelo de negócios nos quais eles estão inseridos e lutam para não perderem o espaço – e isso inclui lobby, guerra de egos e poder financeiro.
As estratégias de comunicação da mídia de massa têm esbarrado com freqüência incomum em pontos de interrogação prementes que apresentam poucas dicas sobre os novos rumos a serem tomados. Os métodos tradicionais de comunicação precisam mudar em uma velocidade quase inverossímil e esse novo padrão dificulta a lenta e pesada caminhada dos grandes conglomerados de mídia no Brasil.
O norte aponta para uma convergência na qual será difícil definir quem produz, distribui ou comercializa o conteúdo. Em um futuro não muito distante, distinguir televisão, celular, PC, será impossível, ao menos para os mais jovens. O mundo da comunicação estará na rede, trafegando em bits e disso poucos discordam.
Até mesmo o usuário e comprador de informação se transformou. Ele quer mais interatividade, determina quando e de que forma receberá a informação. O papel se inverteu. Os veículos de comunicação hoje é que precisam correr atrás de usuários e compradores, e não mais o contrário como acontecia até outro dia. A idéia não é amedrontar a mídia tradicional ou simplesmente esgotar os recursos utilizados por ela atualmente. O que quero é mostrar que novas oportunidades estão se abrindo para um mercado que existe há anos. Só falta achar o caminho correto e entender o que os usuários desejam: informação e entretenimento de forma rápida e simples, muito valor agregado e tratamento personalizado ao menor custo possível. Apesar de todos os esforços e engajamento dos barões da comunicação, no final, quem decide é o consumidor de informação e entretenimento.
O surgimento dessas novas formas de interação entre mídia e consumidor não extinguem as já existentes, afinal, mesmo após longos anos, a televisão, o rádio, o jornal permanecem aí. Mas sem dúvida e medo, podemos afirmar que as mudanças acontecerão e, em determinado ponto, um modelo vai se consagrar vencedor frente ao outro. As grandes mudanças não virão – e não estão vindo – das empresas tradicionais de comunicação. A julgar pelos grandes conglomerados de mídia, deve-se manter o oligopólio. Porém, não há mais espaço para esse tipo de pensamento. Convém lembrar que não foram os fabricantes de carroças que inventaram o automóvel. Mais: alguém aí se lembra da televisão com imagens em preto e branco?
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