Retrospectiva + percepções – assessorias e agências 2006/2007
Sim, estou atrasado. Mas, já que todo mundo anda fazendo, creio que ainda há tempo de incluir uma breve análise sobre o mercado de comunicação corporativa. Aliás, alguém andou vendo as retrospectivas televisivas? Só desgraça. Mas vamos falar de coisas boas. O que deve vingar para as assessorias em 2007:
- Núcleos ou áreas dedicadas às redes sociais (Youtube, Orkut, entre outros). O maior problema é encontrar gente capacitada e que consiga lidar bem com essa parafernália toda. Mais que isso, apostar nesses profissionais. Conheço gente que poderia assumir com competência o marketing de qualquer multinacional. Mas quem colocaria a cara a tapa e bancaria o risco de contratar esse profissional;
- Tudo está se tornando digital. Portanto, está na hora das assessorias começarem a entender melhor esse processo e criar produtos e serviços para uma nova geração de executivos que deve aparecer nos próximos anos, muito mais conectados e antenados com as mudanças. Alguém aí ouvia falar de podcast há três ou quatro anos? Não consigo entender, por exemplo, o que leva empresas que vivem e ganham rios de dinheiro com tecnologia da informação, a produzirem jornais e revistas corporativas em papel;
- Os blogs também estarão em foco. Como já citei em algum post, alguns jornalistas estão administrando o conteúdo de blogs corporativos. Esse tipo de trabalho deve ser incorporado pelas agências;
- Apesar de antigas, as agências estão disputando as publicações corporativas/customizadas palmo a palmo com as editoras. Vale ressaltar que, dependendo do projeto e da empresa/cliente, ainda rende uma boa grana;
- O aprimoramento das fórmulas e processos que permitem mensurar resultados de maneira mais tangível para o mercado será essencial. A “centimetragem por coluna” - ainda praticada pela maioria das assessorias - está se tornando algo cada vez menos aceito;
- Houve uma bela “dança das contas” no último trimestre de 2006. Creio que isso ainda vá acontecer por mais um tempo, ao menos no primeiro semestre. Infelizmente, a maioria se deve pela simples redução dos gastos com comunicação, ou seja, elas trocaram de assessoria porque encontraram uma mais barata;
- Agências integradas: as grandes já contam com departamentos de editoração/diagramação, birôs de publicidade, núcleos de eventos, conteúdo específico para websites, etc. Vale a pena as médias e pequenas começarem a enxergar a comunicação de forma unificada. Se não tiverem fôlego financeiro, procurem parceiros;
- Os jobs – trabalhos temporários – devem voltar a aparecer em número maior ao longo de 2007. Com verbas cada vez menores para comunicação, as empresas devem utilizar mais esse serviço em casos esporádicos como lançamento de produtos ou serviços ou anúncios de grande repercussão;
- A partir desse ano, haverá uma redução no número de assessorias. Sim, ao longo dos últimos anos o crescimento do número de agências foi espantoso. Como todo mercado em expansão, chegou a hora da consolidação. Não creio em fusões e aquisições, a não ser entre as grandes. Mas, ainda assim, acho um processo bastante complicado. Certamente, as menores e menos estruturadas terão dificuldades de sobreviver. Os bons contratos vão minguar para a mão de grandes e especializadas agências, os custos, porém, serão os mesmos.
Se alguém se lembrar de outras “tendências” e quiser compartilhar, é só comentar
- Núcleos ou áreas dedicadas às redes sociais (Youtube, Orkut, entre outros). O maior problema é encontrar gente capacitada e que consiga lidar bem com essa parafernália toda. Mais que isso, apostar nesses profissionais. Conheço gente que poderia assumir com competência o marketing de qualquer multinacional. Mas quem colocaria a cara a tapa e bancaria o risco de contratar esse profissional;
- Tudo está se tornando digital. Portanto, está na hora das assessorias começarem a entender melhor esse processo e criar produtos e serviços para uma nova geração de executivos que deve aparecer nos próximos anos, muito mais conectados e antenados com as mudanças. Alguém aí ouvia falar de podcast há três ou quatro anos? Não consigo entender, por exemplo, o que leva empresas que vivem e ganham rios de dinheiro com tecnologia da informação, a produzirem jornais e revistas corporativas em papel;
- Os blogs também estarão em foco. Como já citei em algum post, alguns jornalistas estão administrando o conteúdo de blogs corporativos. Esse tipo de trabalho deve ser incorporado pelas agências;
- Apesar de antigas, as agências estão disputando as publicações corporativas/customizadas palmo a palmo com as editoras. Vale ressaltar que, dependendo do projeto e da empresa/cliente, ainda rende uma boa grana;
- O aprimoramento das fórmulas e processos que permitem mensurar resultados de maneira mais tangível para o mercado será essencial. A “centimetragem por coluna” - ainda praticada pela maioria das assessorias - está se tornando algo cada vez menos aceito;
- Houve uma bela “dança das contas” no último trimestre de 2006. Creio que isso ainda vá acontecer por mais um tempo, ao menos no primeiro semestre. Infelizmente, a maioria se deve pela simples redução dos gastos com comunicação, ou seja, elas trocaram de assessoria porque encontraram uma mais barata;
- Agências integradas: as grandes já contam com departamentos de editoração/diagramação, birôs de publicidade, núcleos de eventos, conteúdo específico para websites, etc. Vale a pena as médias e pequenas começarem a enxergar a comunicação de forma unificada. Se não tiverem fôlego financeiro, procurem parceiros;
- Os jobs – trabalhos temporários – devem voltar a aparecer em número maior ao longo de 2007. Com verbas cada vez menores para comunicação, as empresas devem utilizar mais esse serviço em casos esporádicos como lançamento de produtos ou serviços ou anúncios de grande repercussão;
- A partir desse ano, haverá uma redução no número de assessorias. Sim, ao longo dos últimos anos o crescimento do número de agências foi espantoso. Como todo mercado em expansão, chegou a hora da consolidação. Não creio em fusões e aquisições, a não ser entre as grandes. Mas, ainda assim, acho um processo bastante complicado. Certamente, as menores e menos estruturadas terão dificuldades de sobreviver. Os bons contratos vão minguar para a mão de grandes e especializadas agências, os custos, porém, serão os mesmos.
Se alguém se lembrar de outras “tendências” e quiser compartilhar, é só comentar
Marcadores: análise
5 Comments:
Muito bom os comentários sobre as tendências, Edu! Só se esqueceu de um: com a saída do experiente repórter Daniel Machado da revista RTI, o mercado de frilas passará por um bom momento em 2007! hehehe
Edu, gostei muito do comentário. Estou passando adiante - dando os devidos créditos, claro.
Feliz ano novo!
Juliana, obrigado pela visita, comentário e "distribuição".
Grande abraço
Grande Daniel. Sabe que desejo toda a sorte pra você meu camarada. Certamente terá um grande ano.
Abraços
Também gostei muito. já passei pra chefia e companheiros.
abs,
Andréa
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