Marketing integrado
Estive envolvido com a produção de uma reportagem sobre o marketing integrado. Como digo na matéria, o conceito está longe de ser novo, mas passa por mudanças significativas em virtude das opções de novas mídias disponíveis hoje no mercado. Ao final da matéria, coloco um box com as principais dicas de especialistas e anunciantes sobre como conduzir a exposição em mídia de forma mais assertiva. Fiquei surpreso com a colocação de Vinicius Andrade Pereira, professor de comunicação e design da ESPM- RJ e pesquisador da CAEPM (Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing).
"Essas ações mais inovadoras estão sendo encontradas não a partir das campanhas tradicionais. Hoje os profissionais aprendem bastante fuxicando, mexendo naquilo que é considerado lixo digital. As agências têm que passar mais tempo vasculhando Youtube, Comunidades, produtoras de filmes trash, universo dos games. Lá há soluções interessantes, modos de comunicação ágeis e é possível, por meio disso, entender muito como se dá a dinâmica das redes sociais, ou seja, como se tornar maneiro, cool por determinado público e como entrar no trânsito para essa mensagem".
Isso representa a visão da academia. O mercado, entretanto, ainda não deu bola. Como já disse em posts anteriores, a maioria vai mais pela modinha, pelo fato de apenas estar dentro de um Second Life para parecer uma empresa inovadora, interessante e antenada com as novidades.
As agências até evoluíram para esse tipo de conceito e têm ofertado aos clientes coisas mais bacanas, diferentes. Mas a mente quadrada e conservadora daqueles que tomam as decisões - em geral diretores de marketing, sim, os mesmos que definem a comunicação corporativa interna e externa - ainda não permite investimentos e apostas nessas iniciativas. Como disse no texto a diretora de marketing e comunicação da Claro, Cristina Duclos, “na correria, o pessoal acaba indo sempre no mesmo”.
"Essas ações mais inovadoras estão sendo encontradas não a partir das campanhas tradicionais. Hoje os profissionais aprendem bastante fuxicando, mexendo naquilo que é considerado lixo digital. As agências têm que passar mais tempo vasculhando Youtube, Comunidades, produtoras de filmes trash, universo dos games. Lá há soluções interessantes, modos de comunicação ágeis e é possível, por meio disso, entender muito como se dá a dinâmica das redes sociais, ou seja, como se tornar maneiro, cool por determinado público e como entrar no trânsito para essa mensagem".
Isso representa a visão da academia. O mercado, entretanto, ainda não deu bola. Como já disse em posts anteriores, a maioria vai mais pela modinha, pelo fato de apenas estar dentro de um Second Life para parecer uma empresa inovadora, interessante e antenada com as novidades.
As agências até evoluíram para esse tipo de conceito e têm ofertado aos clientes coisas mais bacanas, diferentes. Mas a mente quadrada e conservadora daqueles que tomam as decisões - em geral diretores de marketing, sim, os mesmos que definem a comunicação corporativa interna e externa - ainda não permite investimentos e apostas nessas iniciativas. Como disse no texto a diretora de marketing e comunicação da Claro, Cristina Duclos, “na correria, o pessoal acaba indo sempre no mesmo”.
Marcadores: análise
2 Comments:
É bom saber que os governos estão tomando uma atitude positiva na busca de alternativas de combustíveis. Melhor ainda é saber que o Brasil se mostra à frente de muitas outras nações nesta hora.
Bj. Ana, ótima matéria!
Edu, muito bom. Uma das coisas que eu venho matutando muito nos últimos tempos é a razão disso tudo. Tô ficando cada vez mais crítica. O que é diferente? O que é moda? O que é eficiente? E, principalmente, o que é inútil e só traz dor de cabeça e desperdício de budget?
Beijos
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