“Causos” do mundo corporativo
Antes de qualquer coisa, agradeço ao amigo Dudu por este espaço cedido no Pérolas, para eu relatar situações que presenciei e vivi no mundo empresarial. Aqui, vocês poderão conhecer fatos verídicos curiosos, engraçados e incabíveis desse mundão corporativo.
...história de hoje, por Marcus Pepe...
A ética em processos seletivos
A área de RH sempre me despertou atenção e intriga, por achar que realmente ela deveria fazer jus ao bom senso profissional e humano. Com o passar dos anos, acumulei várias decepções (muitas alegrias também) frente a procedimentos de RH com que tive contato. As minhas principais divergências aconteceram quando participei de processos seletivos. E não me refiro ao fato de ter sido ou não contratado.
Parto do seguinte princípio: o RH convoca um profissional para uma entrevista e, assim como a empresa, o profissional disponibiliza seu tempo, prepara-se, escolha a melhor roupa para causar a primeira boa impressão, enfim, cuida de diversos detalhes que pesam no momento de uma contratação. Por um motivo qualquer, esse mesmo profissional não é admitido. O xis da questão é: que tal a empresa dar um telefonema, enviar um e-mail que seja para comunicar a decisão ao candidato que se disponibilizou a participar do processo?
Há casos piores. Como os processos seletivos que duram uma eternidade levando um mesmo candidato a intermináveis entrevistas, durante meses. Isso gera uma ansiedade absurda e prejudicial. Mais parece um teste de resistência do que uma contratação profissional. Reflexo da falta de organização interna e/ou do despreparo dos entrevistadores.
Há casos muito piores. Há muito tempo, presenciei uma situação que indicava total despreparo da diretoria de RH de uma grande indústria. A empresa convocou um profissional - na ocasião devidamente empregado – para o processo seletivo na área de Marketing. Era uma boa oportunidade. Porém, o processo seletivo levou sete meses, somando quatro entrevistas. Até o presidente o entrevistou. Ainda assim, compensou a espera, pois fora contratado.
Porém, após 10 meses de contratação (além dos sete meses de espera) o profissional fora demitido, sem justa causa, nem corte de verba houve. Levemos em conta, que o processo seletivo é realizado para a empresa analisar se o profissional está dentro do que ela precisa. Neste caso, foram sete meses. Onde ficam a ética do RH e os princípios da empresa para com os profissionais?
Por isso vale a dica: ao escolher uma empresa para se trabalhar não se iluda com grandes edifícios, marcas famosas, classificações como “uma das melhores empresas para se trabalhar” etc. Às vezes, vale mais a honestidade e humildade de uma microempresa do que a arrogância ditatorial e burra de uma empresa dita grande.
Marcus Pepe deixou a carreira de jornalista – ao menos no momento – e atua hoje como gerente de vendas de uma empresa
...história de hoje, por Marcus Pepe...
A ética em processos seletivos
A área de RH sempre me despertou atenção e intriga, por achar que realmente ela deveria fazer jus ao bom senso profissional e humano. Com o passar dos anos, acumulei várias decepções (muitas alegrias também) frente a procedimentos de RH com que tive contato. As minhas principais divergências aconteceram quando participei de processos seletivos. E não me refiro ao fato de ter sido ou não contratado.
Parto do seguinte princípio: o RH convoca um profissional para uma entrevista e, assim como a empresa, o profissional disponibiliza seu tempo, prepara-se, escolha a melhor roupa para causar a primeira boa impressão, enfim, cuida de diversos detalhes que pesam no momento de uma contratação. Por um motivo qualquer, esse mesmo profissional não é admitido. O xis da questão é: que tal a empresa dar um telefonema, enviar um e-mail que seja para comunicar a decisão ao candidato que se disponibilizou a participar do processo?
Há casos piores. Como os processos seletivos que duram uma eternidade levando um mesmo candidato a intermináveis entrevistas, durante meses. Isso gera uma ansiedade absurda e prejudicial. Mais parece um teste de resistência do que uma contratação profissional. Reflexo da falta de organização interna e/ou do despreparo dos entrevistadores.
Há casos muito piores. Há muito tempo, presenciei uma situação que indicava total despreparo da diretoria de RH de uma grande indústria. A empresa convocou um profissional - na ocasião devidamente empregado – para o processo seletivo na área de Marketing. Era uma boa oportunidade. Porém, o processo seletivo levou sete meses, somando quatro entrevistas. Até o presidente o entrevistou. Ainda assim, compensou a espera, pois fora contratado.
Porém, após 10 meses de contratação (além dos sete meses de espera) o profissional fora demitido, sem justa causa, nem corte de verba houve. Levemos em conta, que o processo seletivo é realizado para a empresa analisar se o profissional está dentro do que ela precisa. Neste caso, foram sete meses. Onde ficam a ética do RH e os princípios da empresa para com os profissionais?
Por isso vale a dica: ao escolher uma empresa para se trabalhar não se iluda com grandes edifícios, marcas famosas, classificações como “uma das melhores empresas para se trabalhar” etc. Às vezes, vale mais a honestidade e humildade de uma microempresa do que a arrogância ditatorial e burra de uma empresa dita grande.
Marcus Pepe deixou a carreira de jornalista – ao menos no momento – e atua hoje como gerente de vendas de uma empresa
1 Comments:
A cada processo seletivo que participo, me pergunto em qual perfil terei que me enquadrar e o que fazer para conseguir essa façanha. Primeiro você tem que ser o perfil do entrevistador, depois o da empresa e por último o presidente. E englobando tudo isso, inúmeras e longas etapas de seleção com exercicíos cada vez mais cansativos. O que me parece representar outro perfil.
É interessante perceber o poder que o profissional de RH possui nesses processos. O poder de definir com quem vai ficar a vaga, o poder de estar falando em nome da empresa...
Estes profissionais devem estabelecer uma comunicação clara e direta com os candidatos, afinal de contas estes são multiplicadores de opiniões.
As vezes, temos a imagem de uma empresa, por ela ser famosa e de grande porte, totalmente distorcida da sua realidade. Conheço várias pessoas que entraram em empresas famosas em seu ramo de atividade, achando que seria seu up grade profissional, e quando tiveram que conviver com aquela realidade e com profissionais nem sempre amigáveis, decidiram se demitir na hora. E repassam até hoje essa experiência, de forma nada agradável.
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