Você recebeu?
Já falei sobre isso diversas vezes aqui. O conhecido follow-up burro, que o cara liga para perguntar se eu recebi um release. Eu até entendo a atitude por um lado. Sei de uns donos de assessorias e gerentes de contas que ficam atormentando o atendimento para ligar nas redações, ligar no celular dos jornalistas, perguntam cinco, 10 vezes se já falou com fulano ou com o Zé.
Nos últimos dias um artigo sobre o tema foi publicado no Comunique-se (leia aqui). Acho válida a abordagem, mas discordo de um ponto em especial: a colocação de que o follow é indispensável. Na buena, estamos na era digital, esqueça a ligação telefônica. Os e-mails funcionam bem, podem confiar na maioria dos servidores.
Sei que está difícil acompanhar os correios eletrônicos diariamente, até porque o volume não pára de crescer. Mas, o que é interessante pertinente para o veículo, certamente vai ser visto. E o jornalista vai entrar em contato se precisar de mais informações. O grande lance está na preparação do mailing e não no follow-up.
Sem contar que tem uma pancada de assessorias sem noção alguma. Como já citei em posts anteriores, há aquelas que chegam a ligar todos os dias para saber se recebi release. Isso porque ajudo no conteúdo do site, mas sou editor da revista e quem define o que entra ou não no portal é outro colega da redação. E isso já foi avisado para essa assessoria.
Comum também ligarem para mim, digo que é esse outro colega quem trata do conteúdo do site ou para confirmar presença em coletiva. Logo em seguida ligam para ele. Não está, ligam para a repórter, que também não está, ligam para a outra repórter. Querem confirmar a presença da redação inteira na coletiva. É impressionante.
Nos últimos dias um artigo sobre o tema foi publicado no Comunique-se (leia aqui). Acho válida a abordagem, mas discordo de um ponto em especial: a colocação de que o follow é indispensável. Na buena, estamos na era digital, esqueça a ligação telefônica. Os e-mails funcionam bem, podem confiar na maioria dos servidores.
Sei que está difícil acompanhar os correios eletrônicos diariamente, até porque o volume não pára de crescer. Mas, o que é interessante pertinente para o veículo, certamente vai ser visto. E o jornalista vai entrar em contato se precisar de mais informações. O grande lance está na preparação do mailing e não no follow-up.
Sem contar que tem uma pancada de assessorias sem noção alguma. Como já citei em posts anteriores, há aquelas que chegam a ligar todos os dias para saber se recebi release. Isso porque ajudo no conteúdo do site, mas sou editor da revista e quem define o que entra ou não no portal é outro colega da redação. E isso já foi avisado para essa assessoria.
Comum também ligarem para mim, digo que é esse outro colega quem trata do conteúdo do site ou para confirmar presença em coletiva. Logo em seguida ligam para ele. Não está, ligam para a repórter, que também não está, ligam para a outra repórter. Querem confirmar a presença da redação inteira na coletiva. É impressionante.
7 Comments:
Oi Eduardo,
Lembrei aqui de um dos posts anteriores, o "Um mar de estagiários", e sobre toda aquela velha discussão de pouco salário, gente inexperiente, nenhum investimento em treinamento...
E sim, vc tem que escrever mais sobre isto.
Um abraço
Eu, particularmente, acho que telefone em geral tem que ser só pra oferecerem coisas exclusivas e ponto. O resto faz por email ou até MSN, que é bem mais rápido - tenho quase que uma assessoria inteira aqui em uma categoria do MSN, por sinal.
Por outro lado, tem assessor de grande empresa de TI (e em grande assessoria!) que liga todo mês pra saber "se a PC Magazine está com alguma pauta em que a gente possa ajudar".
Poxa, se é a PC Mag e eu tenho uma pauta boa, vou atrás da empresa, não espero o cara ligar. É a falta de noção generalizada, com certeza.
É verdade...
Comecei a trocar msn com assessores mais próximos e hj dá pra quebrar muitos galhos pela ferramenta. Aliás, para os assessores que quiserem mais um contato, aproveito o blog do edu para passar brunoferrari@hotmail.com
Sobre o mar de estagiários, o problema fica maior quando a gente pega grandes editoras que trabalham em regime de escravidão mesmo.
Uma revista aí, com versões para para homens e mulheres e foco no público jovem, descolado e independente, não paga 1 centavinho...
Eles começam com um lero de que você irá trabalhar de graça por três meses e depois eles te contratam ou não. Passa três meses, eles ficam com uma ou duas pessoas, no máximo, e chamam mais uma dúzia de trouxas para trabalhar de graça.
E assim vai...
Concordo com todo o post, mas acho que o telefonema não tem nada a ver com confirmar se o release chegou ou não. Na boa, ficou patente que o jornalista recebe 200 e-mails por dia e simplesmente ignora a maior parte deles. O assessor liga pra reforçar e chamar a atenção. E ponto. O pior é que às vezes funciona. Um e-mail que passou batido acaba entrando na pauta. O chato é que follow pra isso é um saco mesmo. Prefiro perder o release a atender 25 ligações por dia. O problema é que o assessor não tem opção, não quer perder a oportunidade. Dilema.
Oi Gabriela, tudo bem? Valeu pela visita e comentário. Nos próximos dias devo subir mais alguma coisa sobre o tema.
Abraço
Henrique, valeu pela força também. Isso acontece bastante comigo. Como você disse, se a pauta está definida, a gente corre atrás. Para evitar esse tipo de problema, envio logo o calendário de pautas - ao menos as principais - para o povo.
Bruno, também tenho feito isso. Inclusive minha assinatura do e-mail já vai com MSN e Google, pra facilitar o contato sem o uso do telefone. Já comprei algumas pautas e fui alertado de material interessante por esses dois canais. Mas o povo também precisa saber usar, não adianta nada ter o msn e ficar enviando mensagem todo dia pra saber se recebeu o release X ou Y.
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