Telejornalismo
Ontem, por algum milagre, consegui chegar relativamente cedo em casa. Sentei-me no sofá e apertei o botão daquele aparelho gigante na minha frente, como dizia um professor meu, capaz de hipnotizar qualquer ser. Sim, a televisão deixa o tal do Fábio Puentes - aquele que fica falando "dome, dome, dome" no ouvido de suas cobaias - no limbo. Já perceberam? Enfim, parti para a minha maratona dos dedos. Clique pra lá, clique pra cá, nada de interessante só para variar. Resolvi, então, ver os telejornais. Cheguei a mais uma brilhante conclusão (isso tá começando a ficar estranho): para que manter equipes diferentes de pauteiros e editores? O conteúdo de todos é exatamente o mesmo, só muda a "cabeça" das matérias e, quando muito, as imagens obtidas. Por isso entendo, em alguns momentos, porque o jornalismo chegou à desgraça que está.
3 Comments:
Q nada! Tem jornal famoso de rede nacional que inova com matérias importantissimas como "A primeira vez de uma namorada assistindo FlaXFlu no estádio", ou "Como o trânsito fica engarrafado na saída de uma escola nobre de São Paulo".
O que seria do jornalismo se não fossem matérias como essas??!!
Hahahaha.. as duas únicas matérias que não seguiram o padrão e não foram copiadas. Também, pudera. Quem ia querer copiar um lixo desses?
Ah.. esqueci de mais uma coisa. Vê se em porta de escola de periferia e escola pública tem isso? Nego não tem nem o que comer, aluno que vai pra escola só para poder almoçar porque não tem nada em casa, que dirá carro. Vai ver que a mulher de algum editor ou fodão da Toda Poderosa ficou puta em ter de buscar os filhos no Dante. Sem contar a matéria do joalheiro. Os caras detonaram a empresa na cara larga. Será que alguma granfina com sobrenome Marinho comprava jóias do cara?
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