Caso particular
Só para colocar minha indignação!
Entre os dia 8 e 11 de agosto estive em um evento de uma companhia multinacional realizado no Marriot Costa do Sauípe, um dos mais renomados hotéis do Brasil. Na data de chegada, deixei minha bolsa que carrego coisas do trabalho como notebook e carteira com documentos e dinheiro sobre a cama. Do jeito que a deixei não mexi mais, a não ser para pegar fios e cabos do computador portátil. Afinal, as minhas despesas – como almoço, jantar e happy hour - estavam sendo pagas pela empresa que me convidou para o evento, não usei dinheiro em momento algum a não ser para comprar cigarros com alguns trocados que já estavam e minha calça.
Para minha surpresa, no dia 10 à noite, quando preparava meus pertences porque sairia em um fretado do hotel às 7h do dia seguinte, olhei minha carteira e constatei o sumiço de 60 reais. Imediatamente comuniquei a recepção.
Chamaram a segurança do hotel. Primeiro uma pessoa chamada Ferreira veio me questionar o que havia acontecido. Expliquei. Em seguida, outra pessoa da segurança, Wanderley, pediu que eu o acompanhasse até meu quarto. Aí começou o constrangimento. Pediram para revistar o dormitório como se eu fosse o acusado de roubar meu próprio dinheiro. Reviraram o quarto inteiro e pediram até mesmo que eu tirasse os pertences das mochilas. Quando constataram que nada havia, o Wanderley fez uma espécie de entrevista comigo. Para repassar todos os meus passos desde o momento que pisei no Marriot. Chegou, inclusive a perguntar se eu não havia gasto esse dinheiro com “alguma menininha”, entenda-se garota de programa. Pode um negócio desses?
Como já era tarde da noite, ficaram de me dar um parecer sobre o caso no dia seguinte – o da minha partida. Caso eu já tivesse saído de volta para São Paulo, entrariam em contato por telefone para informar a resolução do caso, já que teriam de esperar os funcionários que estiveram em meu quarto para interrogá-los e tentar entender os fatos. Até quinta-feira, dia 17, nenhum sinal do hotel. Resolvi escrever um e-mail pedindo o esclarecimento. Eis que a resposta foi:
Prezado Sr. Vasques,
Agradecemos por ter dedicado o seu tempo para enviar-nos seus comentários, referente a sua recente estada conosco no Costa do Sauípe Marriott Resort & Spa, durante o período de 08 a 11 de agosto de 2006.
Gostaríamos de informar que, com base nas informações relatadas pelo senhor em 10 de Agosto, foi realizada uma rigorosa investigação por nossa equipe de segurança. Temos a bem dizer, com veracidade, que não foi constatada nenhuma evidência de que o valor de R$ 60,00 tenha desaparecido em seu quarto no Hotel entre os dias 08 e10/08/2006.
Sabemos como é importante tratar cada questionamento de hóspede com cuidado e justiça. Buscamos sempre a integridade e segurança de nossos clientes e associados, mas não é possível asumir uma responsabilidade por algo que não ocorreu.
Agradecemos seu contato e nos colocamos a sua inteira disposição.
Atenciosamente,
Fernanda Doria Reinaldo Jocas
Diretora de Hospedagem Gerente de Segurança
fernanda.doria@marriott.com reinaldo.jocas@marriott.com
Portanto, se você algum dia já pensou em freqüentar esse hotel ou organizar eventos por lá, utilize o cofre, passe o cadeado nas malas. Porque o dinheiro some misteriosamente, o hotel faz uma investigação particular, não fornece resposta se você não pedir e, o melhor, te chamam de mentiroso (claro, eu roubei ou gastei o dinheiro e estou querendo dar uma de espertinho) e você ainda fica com o prejuízo. Marriot, nunca mais.
Entre os dia 8 e 11 de agosto estive em um evento de uma companhia multinacional realizado no Marriot Costa do Sauípe, um dos mais renomados hotéis do Brasil. Na data de chegada, deixei minha bolsa que carrego coisas do trabalho como notebook e carteira com documentos e dinheiro sobre a cama. Do jeito que a deixei não mexi mais, a não ser para pegar fios e cabos do computador portátil. Afinal, as minhas despesas – como almoço, jantar e happy hour - estavam sendo pagas pela empresa que me convidou para o evento, não usei dinheiro em momento algum a não ser para comprar cigarros com alguns trocados que já estavam e minha calça.
Para minha surpresa, no dia 10 à noite, quando preparava meus pertences porque sairia em um fretado do hotel às 7h do dia seguinte, olhei minha carteira e constatei o sumiço de 60 reais. Imediatamente comuniquei a recepção.
Chamaram a segurança do hotel. Primeiro uma pessoa chamada Ferreira veio me questionar o que havia acontecido. Expliquei. Em seguida, outra pessoa da segurança, Wanderley, pediu que eu o acompanhasse até meu quarto. Aí começou o constrangimento. Pediram para revistar o dormitório como se eu fosse o acusado de roubar meu próprio dinheiro. Reviraram o quarto inteiro e pediram até mesmo que eu tirasse os pertences das mochilas. Quando constataram que nada havia, o Wanderley fez uma espécie de entrevista comigo. Para repassar todos os meus passos desde o momento que pisei no Marriot. Chegou, inclusive a perguntar se eu não havia gasto esse dinheiro com “alguma menininha”, entenda-se garota de programa. Pode um negócio desses?
Como já era tarde da noite, ficaram de me dar um parecer sobre o caso no dia seguinte – o da minha partida. Caso eu já tivesse saído de volta para São Paulo, entrariam em contato por telefone para informar a resolução do caso, já que teriam de esperar os funcionários que estiveram em meu quarto para interrogá-los e tentar entender os fatos. Até quinta-feira, dia 17, nenhum sinal do hotel. Resolvi escrever um e-mail pedindo o esclarecimento. Eis que a resposta foi:
Prezado Sr. Vasques,
Agradecemos por ter dedicado o seu tempo para enviar-nos seus comentários, referente a sua recente estada conosco no Costa do Sauípe Marriott Resort & Spa, durante o período de 08 a 11 de agosto de 2006.
Gostaríamos de informar que, com base nas informações relatadas pelo senhor em 10 de Agosto, foi realizada uma rigorosa investigação por nossa equipe de segurança. Temos a bem dizer, com veracidade, que não foi constatada nenhuma evidência de que o valor de R$ 60,00 tenha desaparecido em seu quarto no Hotel entre os dias 08 e10/08/2006.
Sabemos como é importante tratar cada questionamento de hóspede com cuidado e justiça. Buscamos sempre a integridade e segurança de nossos clientes e associados, mas não é possível asumir uma responsabilidade por algo que não ocorreu.
Agradecemos seu contato e nos colocamos a sua inteira disposição.
Atenciosamente,
Fernanda Doria Reinaldo Jocas
Diretora de Hospedagem Gerente de Segurança
fernanda.doria@marriott.com reinaldo.jocas@marriott.com
Portanto, se você algum dia já pensou em freqüentar esse hotel ou organizar eventos por lá, utilize o cofre, passe o cadeado nas malas. Porque o dinheiro some misteriosamente, o hotel faz uma investigação particular, não fornece resposta se você não pedir e, o melhor, te chamam de mentiroso (claro, eu roubei ou gastei o dinheiro e estou querendo dar uma de espertinho) e você ainda fica com o prejuízo. Marriot, nunca mais.
14 Comments:
Que péssimo...
nojo... a parte das menininhas cabe um processo. Sei lá..
Eu teria perguntado se 60 reais era o quanto que a mamã do tal Wanderley cobrava...
Caracas, os nossos políticos estão infiltrando até em hotéis cinco estrela! Caramba eita cultura que pega essa, hem! será que eles revistaram as cuecas dos funcionários? Essa moda pega. jamais imaginava que isso poderia acontecer....
Cara, tive um problema no meliá de sp também. Mande um email de novo relatando o caso, e perguntando pra eles que atitude eles acham que você deve tomar?
Qualquer resposta deixará eles comprometidos.
Humm estranho...desculpe o palavriado...CARALHO BASTA ASSISTIR AS FITAS DE SEGURANÇA DO ANDAR. E este negocio de "menininha" fala sério. Acho que nem é o caso dos R$60,00 mas sim ser tratado de forma abusiva e autoritaria.
Vamos pedir uma retratação para o Grupo, vamos mandar um e-mail para a matriz, seguem os dados da pessoa nos EUA
Elizabeth Caminiti
(301) 380-9014
elizabeth.caminiti@marriott.com
Washington , DC
Edu, não deixa essa história barato, não! Cara, nego tá te acusando de mentiroso e ladrão! Fala sério!
É impressionante que essas coisas acontecem e sempre é culpa do hóspede. Tenho uma tia que foi para Fernando de Noronha e passou pelo mesmo aperto, mas no caso dela foi o relógio da filha que sumiu. Depois de ameaçar chamar a polícia, o relógio misteriosamente reapareceu no dia seguinte...
Pessoal, agradeço as mensagens de apoio. Estou enviando o fato aos principais jornais do País e vou aguardar a resposta deles para o caso. Além dessa que publiquei aqui, nunca mais entraram em contato comigo.
Abraços
Edu
Olá, passeando por aí encontrei seu blog e venho compartilhar da minha indignação.
Não deixe essa história terminar impune.
Todos os fatos relatados e principalmente o e-mail de resposta lhe enviado são de extrema cretinice.
Te chamaram de mentiroso e "putanheiro".
Fala sério!
Bjos
Cara eh inacreditavel como nós brasileiros jah estamos familiarizados com esse comportamento do pessoal desse hotel, jah tah banalizado, parece que no Brasil todo mundo tah tentando te arrancar algum $$$$, seja em loja, hotel, restaurante, mercado, taxi, onibus, seja com diminuicao do volume/peso da embalagem e manutencao dos precos dos produtos, simplesmente tudo. Aqui no Japao, um dia desses um caixa de supermercado largou o trabalho dele pra correr pela rua atras de mim e me devolver o troco que eu tinha esquecido de pegar. Detalhe: o troco era uma moeda de hum centavo de iene. Boa sorte no caso do hotel.
Pessoal, mais uma vez agradeço todas as manifestações de apoio. Mas, pelo jeito não vai rolar nada. Enviei cartas (e-mails) a diversos jornais do Brasil e não tive o menor retorno, a não ser de uma amiga de O Globo.
Enfim, é isso.
Abraços
Olá Edu, fiquei sabendo do seu caso pelo Blog Jesus, me chicoteia e copiei sua Reclamação para o meu Blog, Blog de Serviço de Atendiemento ao Consumidor
Valeu!
Oi Edu, li o ocorrido no Blog Jesus Me Chicoteia e como profissional do ramo hoteleiro tb achei um absurdo o descaso e o desrespeito com que foi tratado o caso, numa situação dessas o mínimo seria o reembolso e uma investigação rigorosa com uma resposta plausível para o cliente posteriormente. Objetos de hóspedes são perdidos e esquecidos diariamente em hotéis, muitas vezes hóspedes ligam afirmando que esqueceram algo e contam com detalhes passo a passo e até onde deixaram tal objeto para depois ligarem e dizerem que estava em sua bagagem. Existe todo um padrão de procedimento e approach para que em uma situação tão delicada como esta ninguem saia constrangido o que não foi em nenhum momento seguido pelo pessoal do Marriot.
Quanto as cameras como foi citado em um comentário não é de muita valia nesse caso (que, claro, numa investigação jamais seria descartada) pois as responsáveis pelo andar (camareiras, supervisoras) entram no quarto pelo menos 2 vezes por dia para arrumação e supervisão. Enfim contar com uma suposta má fé de um cliente é risco do negócio, faz parte, o que não se deve em hipótese nenhuma é expô-lo da maneira que foi feita com você. Creio que deveria continuar insistindo em uma resolução do caso e não simplesmente com uma resposta vaga como esta.
Sinto muito o ocorrido e o desfecho, sinto vergonha pela categoria
Beijos
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