Oportunismo ingrato
Ontem fiquei meio perplexo com um e-mail que recebi. Estava verificando os correios eletrônicos quando percebi um com termos estranhos. Fui então ler com calma e cheguei a me lembrar do 11 de setembro, quando diversas empresas que trabalhavam com a tecnologia de armazenamento de dados disparavam todos os dias material sobre seus produtos.
Tratava-se de um release de uma grande (imensa) empresa de tecnologia oferecendo um "desfibrilador" (sim, aquele aparelhinho de choques utilizado quando uma pessoa tem um ataque cardíaco, na linguagem médica chamada de fibrilação ventricular). No texto só faltava dizer que, se os médicos que atenderam o Serginho - jogador do São Caetano que morreu em campo na quarta-feira - tivessem utilizado o equipamento, o rapaz teria sobrevivido.
Pô gente. Ok, no canibalismo das assessorias de imprensa, vale a pena aceitar diversas socilitações dos clientes (esses que geralmente não entendem nada de comunicação). Porém, abrir as pernas desse jeito chega a ser sacanagem. O release, além de ingrato e oportunista, gera uma péssima imagem da companhia e isso deveria (não sei se foi) ser passado com bastante ressalva a quem aprova esses textos na empresa. Da próxima vez, please, tentem convencer o cliente de que esse tipo de tática não vai fazê-lo vender mais o aparelho e sim prejudicar bastante a imagem da companhia.
Tratava-se de um release de uma grande (imensa) empresa de tecnologia oferecendo um "desfibrilador" (sim, aquele aparelhinho de choques utilizado quando uma pessoa tem um ataque cardíaco, na linguagem médica chamada de fibrilação ventricular). No texto só faltava dizer que, se os médicos que atenderam o Serginho - jogador do São Caetano que morreu em campo na quarta-feira - tivessem utilizado o equipamento, o rapaz teria sobrevivido.
Pô gente. Ok, no canibalismo das assessorias de imprensa, vale a pena aceitar diversas socilitações dos clientes (esses que geralmente não entendem nada de comunicação). Porém, abrir as pernas desse jeito chega a ser sacanagem. O release, além de ingrato e oportunista, gera uma péssima imagem da companhia e isso deveria (não sei se foi) ser passado com bastante ressalva a quem aprova esses textos na empresa. Da próxima vez, please, tentem convencer o cliente de que esse tipo de tática não vai fazê-lo vender mais o aparelho e sim prejudicar bastante a imagem da companhia.
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